segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Descobrem rede de espionagem da BBC no Irã
A cadeia britânica BBC criou uma rede de espionagem no Irã, segundo um comunicado do Exército dos Guardiões da Revolução Islâmica no qual detalham o funcionamento da corporação midiática no território do país.
“Seguindo as pautas da postura neocolonialista do Governo britânico e usando novos e complicados métodos de inteligência, a BBC criou uma rede de espionagem com o fim de recolher informações secretas”, aponta a declaração.
Segundo a instituição, essa rede foi criada para recrutar políticos e intelectuais iranianos, assim como para estabelecer vínculos com as organizações anti-revolucionárias da República Islâmica, como a terrorista Mojahedin Khalq. A rede tinha que reunir dados secretos sobre os pontos e instituições estratégicos do país, tais como ministérios, embaixadas e até plataformas petrolíferas.
Por sua parte, a BBC, que não tem seu escritório na República Islâmica, nega ter colaboradores no território iraniano.
Os Guardiões da Revolução apontaram que vários membros da rede haviam sido presos e 24 já se apresentaram as acusações correspondentes. Mesmo assim a Justiça iraniana acusou 10 envolvidos que atualmente vivem fora do país.
No começo de fevereiro os serviços de segurança persas anunciaram a detenção de várias pessoas que supostamente trabalhavam para a BBC. Em novembro de 2011 foi preso outro suspeito colaborador da companhia britânica e dois meses antes, seis mais.
Depois dessas detenções o ministro da Inteligência do Irã, Heidar Moslehi, acusou a BBC de realizar “atividades destrutivas” contra o Irã e servir de cobertura para diferentes “missões políticas e de inteligência”.
Marco Terranova Tenorio, especialista em assuntos internacionais, opina que hoje em dia a BBC, não é um meio de comunicação mas sim “um instrumento político, um instrumento da inteligência britânica”.
Isso fica claro qual é realmente o papel dos meios de comunicação nas campanhas militares do imperialismo, sempre utilizaram os repórteres de guerra e jornalistas como agentes de inteligência, é um clássico.
Mas não é somente os repórteres, qualquer um que veja os documentários anglo-saxões que emitem a qualquer hora na nossa desastrosa TV pode comprovar a suspeita que resultam em seus programas ou matérias em outros países não adeptos a “cultura” ocidental.
ONGs e jornalistas, o método favorito da infiltração do imperialismo.
Fonte:
http://actualidad.rt.com/actualidad/internacional/issue_36689.html
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