quarta-feira, 18 de abril de 2012
Julian Assange estreia seu excelente programa entrevistando o líder do Hezbollah
“Terrorista” para milhões de pessoas e “combatente pela liberdade” para outros. No primeiro programa do projeto televisivo ‘O mundo de amanhã’, Julian Assange conversa com o líder do grupo extremista libanês Hezbollah, Sayed Hassan Nasrallah, no qual se encontra em um lugar secreto no Líbano.
Nasrallah, que lutou muitos enfrentamentos armados contra Israel e agora está envolvido na luta internacional na Síria, concedeu ao fundador do WikiLeaks sua primeira entrevista no Ocidente desde o conflito entre o estado hebreu e o Líbano em 2006.
Israel, “assassino” e “usurpador”
A razão original pela qual se estabeleceu o Hezbollah foi “liberar sua terra da ocupação”. “Israel é um país ilegal, estabelecido a partir de ocupar as terras de outros povos, de usurpar, de controlar pela força, de cometer matanças contra os palestinos que foram expulsos”, proclama Nasrallah, instando que por essa razão “a justiça mantém seu caráter unilateral”,
Vitória aos olhos do Hezbollah
Por outro lado, em tempos de guerra, o líder do Hezbollah afirma que o movimento não busca e nem quer matar ninguém, nem tratar a ninguém de maneira injusta. “Desejamos que a justiça seja restaurada e o único remédio é criar um Estado, um país no território da Palestina onde vivam em paz e em democracia os muçulmanos, os judeus e os cristãos.”
Israel ataca, Hezbollah responde
Israel declarou em várias ocasiões que o Hezbollah lança mísseis contra as áreas civis do Estado hebreu. Justificando o feito, Nasrallah insiste em que “sempre dissemos que se eles não nos atacam nossas cidades e o nosso povo nós tão pouco atacaríamos os seus. O Hezbollah recorreu a este método depois de muitos anos de ataques contra civis libaneses com o simples objetivo de evitar que Israel continuasse matando a civis libaneses”.
Sayed Nasrallah é o primeiro convidado de Julian Assange no marco de seu ciclo de entrevistas no seu excelente programa ‘O mundo de amanhã’, um de seus projetos mais esperados de 2012, no qual a mídia ocidental fez questão de “ignorar”. O primeiro episódio estreou ontem, data na qual completa 500 dias de bloqueio financeiro ao WikiLeaks.
No marco do projeto que conta com 10 capítulos, Assange conversará com “políticos, revolucionários, intelectuais, artistas, visionários e especialistas” em buscar de analisar o futuro da comunidade mundial.
Pouco antes da estreia, Assange reveleu que espera que o seu novo programa causará uma verdadeira tormenta, com meios de comunicação tachando de “combatente inimigo e um traidor que entrevista os mais terríveis radicais”. “Muitas coisas que temos tentado contar, não foram tratadas com clareza na imprensa tradicional. Há muitas pequenas exceções a esta regra, mas se vermos as cadeias internacionais, na realidade há somente dois das que vale a pena falar. São o Russia Today (RT) e a Al Jazeera”, afirmou Assange, explicando porque escolheu o Russia Today para o seu programa que sem dúvida alguma irá causa polêmica e incomodar muito cachorro grande por aí.
Como dito anteriormente um programa que promete, segundo os seus idealizadores já havia advertido que a primeira das doze personalidades entrevistadas pelo programa criaria muita polêmica. Este novo e excelente programa deve irá preocupar os governos das potências ocidentais tais como, por exemplo, EUA, Reino Unido, França ou Alemanha. Julian Assange é a pedra no sapato das potências, é a possibilidade que temos para saber realmente o que rola nos bastidores políticos de ditas potências, sem dúvida nenhuma muitas máscaras irão cair.
Parabéns ao Russia Today. Este excelente programa vai ser uma revolução para os meios ocidentais acostumados a ter uma única visão desde Tel Aviv e Washington, e respaldado pelos seus lacaios Europeus.
Vejam a entrevista na integra:
Fonte: http://actualidad.rt.com/actualidad/internacional/issue_38855.html
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