domingo, 21 de julho de 2013

73 anos da unificação dos Estados Bálticos com a URSS e seus fatos que muitos deveriam saber

Soldado soviético com a bandeira da Letônia socialista em Riga

Exatos 73 anos atrás no dia de 21 de julho de 1940 se comemorava as fundações das Repúblicas Socialistas Soviéticas da Estônia, Letônia e Lituânia. Mas o que chama muito a atenção e que muitos deveriam saber, é da importância dessas Repúblicas para a URSS e que mesmo depois do fim do Estado Soviético, existem grandes e absurdas mentiras que a direita tenta contar sobre os gloriosos tempos que os povos bálticos enfim teriam uma vida melhor após a invasão e a miséria herdada pelos nazistas nos anos 30 durante a Segunda Guerra Mundial.

O povo estoniano saiu nas ruas de Tallinn para comemorar
a unificação com a URSS

Nos anos 90, Vlinius, Riga e Tallinn são agora capitais independentes, e a maioria destes estados não estão em silêncio com essa controvérsia, do que realmente aconteceu no Báltico em 1939-1940: a entrada pacífica e voluntária da União Soviética, ou como atualmente dizem, a agressão soviética, que se resumiu em uma ocupação de 50 anos.

O povo lituano em massa saiu para comemorar o fim do nazismo
e a unificação da Lituânia soviética com a URSS 

Nos manuais atuais, em 1939, do acordo com o governo da Alemanha nazista (Pacto Molotov-Ribbentrop) os Estados Bálticos passaram para o território soviético; assim não é exagerado consignar que os estados bálticos á mercê desta interpretação, certas forças nacionalistas se levantam com a vitória nas eleições. A “ocupação” pelos soviéticos é o tema recorrente, apagando o vazio do povo, contudo, quando são apresentados os documentos históricos, podemos ver que o tema da ocupação, é uma grande bolha que certas forças estão enchendo com bastante frequência. Mas como você sabe, inclusive a bolha mais bonita, vai estourar mais cedo ou mais tarde, espalhando suas gotas frias no direitista mentiroso provocador.

Em Riga, os trabalhadores e todo o povo comemorando a unificação
com a URSS

Em Tallinn não foi diferente, mesmo com a bandeira da Estônia sob ocupação
nazista, o povo saiu para comemorar a esperada unificação com os socialistas

Por tanto, os políticos dos países bálticos que têm a opinião de que a adesão da Estônia, Letônia e Lituânia na URSS em 1940 era uma ocupação, dizendo que se as tropas soviéticas não tivessem entrado, esses estados seriam independentes e neutros, pois assim seus governos de então o declaravam. Esta opinião não pode ser defendida assim, porque nasce um erro profundo. Nem Estônia, nem Letônia, nem Lituânia, simplesmente, não poderiam permitir o luxo de declarar a neutralidade durante a Segunda Guerra Mundial, como fez, por exemplo, a Suíça, porque os países bálticos, claramente não tinham os instrumentos financeiros, que possuía os bancos suíços. Por outra parte, o sistema econômico dos Estados do Báltico em 1938-1939 mostram que seus governos estavam atados, não tinham soberania nem política nem econômica. Aqui temos alguns exemplos.

O exército vermelho é recebido sob aplausos na Lituânia em 1940

O dia da revolução de outubro em Riga, na Letônia soviética
e o povo agradecendo e lembrando do papel heroico de Stalin em ter libertado
todas as repúblicas bálticas do nazismo

Camarada Nikolai Karotamm discursando no dia da vitória
e citando as obras e o heroísmo de Stalin e dos soldados soviéticos
de ter expulsado os nazistas e a libertação das Repúblicas Bálticas

A produção industrial na Letônia em 1938 ascendia a não mais de 56,5 % do volume de produção de 1913, quando a Letônia era parte do Império Russo. Surpreendente porcentagem da população analfabeta dos países bálticos em 1940. Esta porcentagem se encontrava ao redor de 31 % da população. Mais de 30 % das crianças de 6-11 anos, não iam para à escola, porque eram obrigados a trabalhar para o setor agrícola, com a desculpa de colaborar, por assim dizer, no apoio econômico das famílias. Somente durante o período de 1930 a 1940 na Letônia, fecharam mais de 4.700 explorações por suas enormes dívidas, que foram “reconduzidas” aos grandes “independentes” proprietários. Outro dado eficaz do “desenvolvimento” no período de “independência dos Países Bálticos” (1918-1940) é o numero de trabalhadores empregados na construção, como diz atualmente, nos subúrbios. Em 1930 na Letônia, cresciam 815 pessoas... e ante os olhos que viam dezenas de edifícios de grande altura até o horizonte, deixavam que as fábricas as construíssem estes 815 construtores incansáveis...


E sendo tais números e indicadores econômicos nos países bálticos em 1940, alguém acha realmente que estes países poderiam impor condições a Alemanha nazista, dizendo que ela oferecia a neutralidade.

As crianças na Letônia soviética lembrando do legado
heroico de Stalin
Tendo em conta o feito que os políticos burgueses da Estônia, Letônia e Lituânia queriam ser “independentes” depois de julho de 1940, seria interessante proporcionar uma elevada quantidade dos dados contrastados para os partidários da “ocupação soviética”. Da ideia o documento de 16 de julho de 1941, quando Adolf Hitler debatia sobre o futuro das três repúblicas bálticas. Como resultado, decidiu: em lugar de 3 estados anteriormente independentes (que agora tratam de explorar os nacionalistas bálticos), estabelecer uma unidade territorial, a uma parte da Alemanha nazista, chamando de Ostland. A cidade de Riga, sendo o centro administrativo desta formação escolhido pelos nazistas. Ao mesmo tempo, no documento aprovado a língua oficial de Ostland era o alemão (esta era a respostas que os nazistas alemães “libertadores” permitiria às três repúblicas para desenvolver “o caminho da independência e da autenticidade”). No território da Estônia, Letônia e Lituânia teriam que ser fechadas as universidades, e somente foi permitido abrir as escolas do comércio. A política alemã ao povo do território de Ostland o descreve detalhadamente um ministro dos territórios orientais do Terceiro Reich. Neste resumo, curiosamente adotado em 02 de abril de 1941, foi antes da suposta criação de Ostland. Na exposição, a maioria da população da Letônia, Estônia e Lituânia não era a favor da germanização, e por tanto estava sujeita a ida no leste da Sibéria. Em junho de 1943, quando Hitler havia acariciado as ilusões sobre o êxito da guerra contra a União Soviética adotou uma diretiva sobre o feito que a terra da Ostland teria que converter em feudos dos soldados que se destacaram especialmente no Frente Oriental. Neste caso os proprietários “independentes” da terra lituanos, letões e estonianos, tinham que se relocalizar em outras áreas ou utilizados como mão de obra barata para seus novos amos. É o princípio que foi utilizado na Idade Média, quando os cavaleiros receberam terras nos territórios conquistados, sendo os amos dos antigos proprietários.

O povo lituano em Kaunas, comemorando a unificação com a URSS


Depois de familiarizar com estes documentos, pode adivinhar, até onde leva a paranoia da corrente nacionalista ultra do Báltico, com a ideia de que a Alemanha nazista havia dado “independência” para esses países.

Soldados em Riga, durante uma manifestação dedicada pela unificação da Letônia soviética

O seguinte argumento dos defensores da “ocupação soviética” dos países bálticos é que, a entrada da Letônia, Lituânia e Estônia na União Soviética diminuiu o nível de vida destes países, retrocedendo várias décadas em seu desenvolvimento socioeconômico. E estas palavras são bem diferentes com a realidade, não pode ser chamadas como uma ilusão. Durante o período de 1940 até 1960 na Letônia, somente houve mais de duas dezenas de grandes empresas industriais, que nunca haviam existido em toda sua história. Em 1965, a produção industrial no centro das repúblicas bálticas havia crescido mais de 15 vezes em comparação com o nível de 1939. De acordo com os estudos ocidentais, o nível de alteração na Letônia Soviética ao começo dos anos 80 era de uns 35 milhões de dólares. Se traduzir tudo isto em suas mudanças econômicas  dentro de cada um dos países bálticos, resulta por exemplo que a alteração direta de Moscou foi quase 900 % da quantidade de bens produzidos pela própria Letônia, tanta das necessidades de sua economia interna e como das necessidades das economia da União. Essa é a “ocupação” rara que faz os “invasores” mude um monte dinheiro, entregando aos que “ocupam”. Tal vez nessa ocupação, ainda hoje, muitos países só poderiam sonhar se tivessem posse. Grécia, com muita questão gostaria, não de Angela Merkel, que com seus milhares de milhões em trocas, estavam “ocupados” de interesses a devolver, como cabe a dizer, até segunda vinda de Cristo na terra.


O TRIO BÁLTICO QUE FORAM FUNDAMENTAIS PARA O DESENVOLVIMENTO DO SOCIALISMO NA UNIÃO SOVIÉTICA






Outro argumento sobre a “ocupação”: os referendos sobre a adesão dos países bálticos na União Soviética foram realizados ilegitimamente. Dizem que só os comunistas lançaram as suas próprias opiniões, no qual para eles, o povo dos Estados bálticos votou quase por unanimidade sob pressão. Contudo, se fosse realmente assim, não cabe e nem convence ninguém este argumento, quando na verdade as ruas das cidades bálticas dezenas de milhares de pessoas receberam a notícia com alegria, na qual unificaram como uma república na União Soviética. Bastante alegria, e incompressível que no Parlamento da Estônia, quando em julho de 1940 Estônia transformou na nova República Socialista Soviética. E se os habitantes bálticos, não “tivessem desejado a inclusão no protetorado de Moscou”, como dizem os porta-vozes nacionalistas de hoje em dia, não esta claro porque sua população e autoridades não seguiram o exemplo da Finlândia, que não quiseram ser cidadãos soviéticos.

Em geral, a saga sobre a “ocupação soviética”, nos Estados bálticos, a seguem escrevendo e repetindo pessoas afetadas moralmente, muito parecidas a um pensamento chamado, direita raivosa e colaboradora do nazismo e das barbáries do fascismo!

E mesmo depois de 70 anos, os seus povos sabem e sempre lembrarão da única e rica experiência que juntos puderam conviver tranquilamente, juntos nos quais os seus povos tinham a certeza de que viveriam felizes, afinal o Estado socialista soviético pregava a digna e única prioridade total aos seus trabalhadores e visando apenas a tranquilidade e a boa vida garantida para todos eles.


Estônia

Letônia

Lituânia


Fonte: http://topwar.ru/16073-sovetskaya-okkupaciya-pribaltiki-v-cifrah-i-faktah.html

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