terça-feira, 29 de maio de 2012

BBC usou foto do Iraque para manipular o massacre da Síria!!!

Essa é a mídia “confiável, imparcial e profissional” que a direita tanto defende?
manipulando os fatos? - CLIQUE PARA AMPLIAR E VEJA VOCÊ MESMO
A DESCARADA MANIPULAÇÃO DA BBC


A BBC enfrenta críticas logo que “acidentalmente” utilizou uma fotografia tirada no Iraque em 2003 para ilustrar “Um insensível massacre de crianças” na Síria.

O autor desta foto, Marco di Lauro, disse que quase “caiu da cadeira” quando viu a imagem, Expressou que estava “assustado” pela falha da empresa para checar as suas fontes.

A foto, na qual realmente foi tirada no dia 27 de março de 2003, mostra uma criança iraquiana saltando sobre dezenas de corpos no sul de Bagdá.

Contudo a imagem foi publicada nesta segunda no site da BBC sob o título “Condenam o massacre da Síria em Houla enquanto cresce a indignação”. A legenda indica que a fotografia foi proporcionada por um ativista e não pode ser independentemente verificada, mas disse que “acredita que mostra os corpos das crianças em Houla esperando serem sepultados”.


Um porta-voz da BBC disse que a imagem foi retirada.

Por sua parte, di Lauro, que trabalha para a empresa Getty Images, expressou: “Fui para a casa as três da manhã e abri o site da BBC na qual tinha uma notícia na página sobre o que aconteceu na Síria e quase caí da cadeira”.

“Uma das minhas fotos do Iraque foi utilizada pelo site da BBC como ilustração afirmando que esses eram os corpos do massacre do domingo na Síria e que a foto foi enviado por um ativista”.

“Contudo, eu que tirei a foto e está na minha página na internet, na seção especial em relação a uma história que fiz no Iraque durante a guerra chamada Iraque, depois de Saddam”.

“Do que realmente estou assustado é de que uma organização de notícias como a BBC não checa as suas fontes e está disposta a publicar qualquer foto enviada por qualquer: ativista, jornalista ou o que seja. Isto é tudo”, declarou.

Acrescentou que o preocupava menos uma desculpa ou o uso da imagem sem o seu consentimento, afirmando: “O que me deixa impressionado é que uma organização de notícias tem uma foto que prova um massacre que aconteceu ontem na Síria e contudo é uma foto que foi tirada em 2003 de um massacre totalmente diferente”.

“Alguém está utilizando a foto de outro para propaganda de propósito”, disse.

Um porta-voz da BBC declarou: “Tivemos conhecimento desta imagem sendo amplamente difundida na Internet nas primeiras horas desta manhã depois das atrocidades mais recentes na Síria”.

“A usamos com uma advertência clara dizendo que não pôde ser independentemente verificada”.

“Fizeram esforços para rastrear a fonte original da imagem e quando foi estabelecida que a imagem era inexata a retiramos imediatamente”.

O coordenador do jornal ‘Armas contra as Guerras’, Alfredo Embid advertiu que alguns meios da imprensa mundial estão mentindo sobre a situação da Síria, para culpar o Governo de Bashar Al Assad e assim justificar uma eventual intervenção.



Essa é a mídia de credibilidade, profissional, imparcial que tanto defende a direita? Mentindo os fatos com manipulações claras e com isso entregando claramente o que pensam sobre o assunto...

ESSA É A GRANDE, RESPEITADA E ADMIRÁVEL BBC, SE A BBC É CAPAZ DISSO, IMAGINE A GLOBO, A VEJA, E OUTROS MEIOS SEMPRE “IMPARCIAIS E PROFISSIONAIS” AQUI NO BRASIL!



segunda-feira, 28 de maio de 2012

Excelente esclarecimento de Stella Calloni sobre o massacre terrorista na Síria





(Por Stella Calloni)


Depois de ter sido vítimas de uma série de atentados e emboscadas terroristas, observadores das Nações Unidas enviados na Síria para negociar o cessar-fogo entre o governo de Bashar Al Assad e as tropas mercenárias que tentam derrotá-lo sob mandato externo, disseram neste 26 de maio que encontraram 92 pessoas mortas entre elas 32 crianças, no qual supostamente haviam participado com suas famílias em uma marcha contra o “regime”, no bairro de Taldo, em Al Hula, província de Homs.

O chamado Observatório Sírio de Direitos Humanos, com sede em Londres, financiado pelas agências de inteligência das potências que tentam ocupar a Síria, disse de imediato, que o exército deste país os havia matado, o que espalhou na imprensa da grande mídia, majoritária no mundo, sem nenhuma investigação prévia.

Tanto o secretário geral da ONU Ban Ki-Moon e o enviado Kofi Annan pediram ao governo sírio que detenha o posse de armas pesadas na zona residencial e que se ponha o fim de toda forma de violência.

“Este posse ao azar e o elevado número de violência representa uma clara violação do direito internacional”, afirmaram através de um comunicado, e acrescentaram que quem cometeu este crime deve responder. Tudo isto também sem nenhuma investigação prévia..

É certo perguntar se o governo sírio trabalhou tanto nos últimos tempos para que pudesse chegar os observadores da ONU, e cujo exército está defendendo ao país da ação de um bando de mercenários e tropas especiais das grandes potências, vai matar em horas 92 pessoas, justo neste momento, em um bairro sempre assediado pelos invasores?


Pode ser tão ingenuo o Secretário da ONU para acreditar nesta incoerência que aponta precisamente a justificar o que a Síria trata de evitar desesperadamente que é uma invasão da Organização do Atlântico Norte (OTAN) e suas tropas mercenárias?


A própria televisão estatal síria mostrou vídeos das vítimas, advertendo que estes assassinatos eram de responsabilidade dos grupos terroristas, que produziram massacres similares em distintos lugares.

A ONU escutou a versão de “ativistas” e “observadores de grupos dos direitos humanos” (cujas sedes estão no exterior) que disseram que eles “haviam informado previamente do massacre das tropas do governo”.

Ou seja os observadores já iam preparados para encontrar mortos em um lugar onde supostamente já haviam deixado o exército sírio, para que quando eles viessem, se supõe. A quem querem enganar?

Como é que havia tido tal ação de guerra, como dizem, sendo que na mídia informou direito?. Um ataque dessa natureza é impossível que passe despercebido para os jornalistas, muitos deles agentes de inteligência respaldados pelas potências estrangeiras, como vimos nos últimos tempos.

Homs é como Bengazhi da Líbia, um lugar escolhido como o foco que os invasores necessitavam criar para começar a infiltrar os seus bandos de mercenários, que cometeram crimes atrozes, denunciados por muitos sírios e inclusive vários blogs (inclusive o mundoalternativo, único blog brasileiro que por sinal explicou a situação de Homs), sem que a ONU se preocupasse destas denuncias que a cada dia foram maiores, como foi o massacre promovido pelos mercenários do CNT na Líbia contra a população.


Palavras como “tragédia brutal” ou “crime horroroso” foram expressadas por Robert Mood observador da ONU, muito conhecido em Israel, e o secretário geral da Liga Árabe, Nabil al Arabi.

Escutando a versão de supostos “rebeldes” sírios, transmitiu ao mundo que uma manifestação pacífica no bairro de Taldo, em Al Hula, (Homs) foi reprimida com artilharia e foguetes, que também foram usados contra moradias”, o que não foi realmente ocorrido.

A aparição de cadáveres nas zonas de atuação dos grupos mercenários como foi desde o começo em Homs para tratar de atributos ao governo se adverte como uma típica ação contra-insurgente no esquema da Guerra de Baixa Intensidade para justificar uma invasão, que desde muito tempo anuncia publicamente a secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton.





OS VAI E VENS DE BAN KI-MOON


No último 18 de maio o mesmo secretário geral da ONU havia reconhecido que grupos mercenários da Al-Qaeda podem “estar por trás” dos que foi denominado como “sérios e massivos ataques” das últimas semanas na Síria (Rádio PL, 18-5-2012).

Fez esta declaração durante uma reunião de jovens na sede da ONU analisando que a presença da Al-Qaeda nesse conflito cria uma série de problemas e que inclusive “agrediram os Observadores da ONU” enviados na Síria. Depois disto, Kofi Annan, anunciou em Genebra a viagem de um de seus colaboradores a Damasco” (PL 18-5-2012.)

Apesar de que faz um ano o governo do presidente Al Assad denuncia a presença da Al-Qaeda e outros mecernários nas ações contra seu país e a ingerência externa, em referência ao que estão sob a direção das Forças Especiais da Grã Bretanha. França, Estados Unidos e Israel o funcionário da ONU foi sempre remisso a investigar esta situação

O bando dos mercenários que chegaram na Síria para estabelecer um foco supostamente “opositor” foi ademais registrado por alguns meios britânicos, alemães e espanhóis, que em alguns casos chegaram inclusive a entrar e sair pelas fronteiras desse país clandestinamente acompanhado com figuras da Al-Qaeda, como publicaram em seus jornais.

A Síria cumpriu com todos os passos como o Acordo de seis pontos que foi negociado com Kofi Annan em março passado para terminar com este conflito, falsamente armado desde fora, tentando impor o “modelo líbio”, no que participou a Organização do Atlântico Norte (OTAN), bombardeando sistematicamente a Líbia durante quase nove meses, enquanto tropas especiais dos “aliados” dirigiam aos grupos mercenários por terra, que finalmente se instalaram como supostos “libertadores” de um país destruído, saqueado e com milhares de vítimas. Sem os bombardeios da OTAN os mercenários não poderiam tomar nem o povoado mais pequeno e mais ainda derrotar Kadafi.


No caso sírio a resistência do exército opôs uma forte muralha contra os mercenários que poderosamente armados ocuparam em várias ocasiões tanto Homs como outras pequenas cidades fronteiriças, à custa de assassinatos que tentaram culpar o governo de Bashar Al Assad.


A resistência síria fez o possível para que não se pudesse instalar um ponto chave, e que ante a realidade dos sucessos, Rússia e China, vetaram no Conselho de Segurança duas vezes uma nova tentativa de invasão e ocupação em nome de um falso “humanitarismo”.. que por sinal já foi visto e com resultados claros na Líbia no ano passado.

Neste caso os 280 observadores de vários países foram atacados com bombas em Damasco e outras cidades, tentando também culpar o governo de Assad nestas ações, mas as evidências derrubaram as tentativas.

O desespero levou os mercenários a realizar uma série de atentados criminais em plena cidade, que comoveram ao mundo provocando centenas de vítimas, no qual tão pouco houve êxito para culpar o governo.

Durante a segunda semana de maio o embaixador sírio na ONU Bashar Jaafari, entregou ao Conselho de Segurança os nomes, nacionalidade, militância e dados pessoais e outros de 26 pessoas capturadas por praticar atividades terroristas em sua maioria essas pessoas eram membros da Al-Qaeda.

Destes mercenários de várias nacionalidades 20 pertencem a Al-Qaeda e “realizaram operações terroristas contra o Exército e as forças de segurança sírias”. Apesar de tudo y das provas acumuladas pelo governo sírio, a pressão internacional está dirigida a exigir que este governo retire o seu exército das zonas de conflito o que é uma evidente armadilha. Foram feitos até apelos de que as tropas sírias abandonassem seu próprio território nas mãos dos assaltantes e terroristas que invadiram o país.

Já desde o começo a ONU ignorou um documento da Missão de Observadores da Liga Árabe que havia reconhecido a existência de mercenários e o direito legítimo do exército sírio para se defender e não só se defender, como defender o território sírio, mas isto não valeu em nada porque simplesmente o documento foi desaparecido estranhamente em meio de um grande escândalo.


Ademais as insistências de Hillary Clinton a ONU ignorou que em meio da guerra e a morte, o povo sírio respondeu ao chamado do referendo para modificar a Constituição, em um passo altamente democrático, no que ganhou com mais de 80% dos votos no dia 26 de fevereiro de 2012. (Que por sinal apenas este blog informou e entrou em detalhes, único meio no Brasil que informou sobre o referendo, coisa que nem a grande mídia sequer entrou em detalhes, por que será né?)

Muitos dos planos da CIA fracassaram, como a criação dos chamados “Amigos da Síria” que durante uma cúpula na Tunísia no dia 24 de fevereiro que fracassou totalmente terminando com o abandono do represente do Conselho Nacional Sírio (CNS) que supostamente era a “oposição libertadora” isso sim criado em Paris. As palavras de Clinton foram muito claras advertendo que só aceitaria a rendição do governo sírio e advertendo que outras ações podia começar se continuava a resistência..

Na cúpula da Turquia no último 1° de abril decidiu conformar um bloco de ajuda milionária para os chamados “rebeldes” sírios, destinando a pagar saldos ao CNS e ao Exército Livre Sírio, expondo sua condição de mercenários. Os Estados Unidos também fez seu grande apoio “humanitário” em milhões de dólares, enquanto que esta “ajuda” humanitária aumentava mais ainda os atentados terroristas e a guerra suja contra a Síria, no qual custou o preço de milhares de vidas.

Na realidade não se pode ignorar. O cessar-fogo não pode fazer unilateralmente ao país atacado. A Síria cumpriu mas não os Estados Unidos e os seus sócios, que são os responsáveis dos ataques terroristas dos últimos tempos e também do massacre de ontem.


O que pedem tanto para a Síria?. Por que não defendem o país dos terroristas?  Por que condenam tanto o governo de Assad? Isto soa como a “exclusão aérea” ordenada no dia 17 de março de 2011 ao governo líbio, destinado a paralisar toda a capacidade de defesa. Entre os primeiros ataques ilegais desse mesmo mês março contra a Líbia, destruiu quase toda a frota aérea do país em terra.


As últimas eleições legislativas, que foram realizadas na Síria com a participação de nove partidos pela primeira vez, demostrou que a oposição real e democrática está dentro do país e se manifestou mais de uma vez quase todos os dias contra a intervenção externa. Várias dessas manifestações foram apropriadas escandalosamente por meios jornalísticos do mundo contra a “oposição” síria. A mentira para matar é o duas vezes mais assassina.

 Ninguém escuta os partidos opositores que como o Partido Comunista advertiu que durante os ataques promovidos desde o exterior, apoiam ao governo. “O objetivo de todos estes assaltantes é perturbar a legalidade e reinventar o país do zero”, afirma o Partido Comunista.

Estados Unidos, França e seus sócios nesta guerra colonial, desconhecem as eleições legislativas do 7 de maio como o haviam adiantado em ambos os casos. Depois de tudo é conhecido que a Síria era um dos países que desde o fim dos anos 90 estava na lista dos objetivos militares estadunidenses. Ban Ki-Moon sabe muito bem que a proposta de negociação é uma farsa porque Washington e seus sócios somente aceitarão uma entrega incondicional do governo para uma suposta “oposição” que na realidade essas mesmas potências organizaram em suas próprias capitais.

Os únicos que precisam de mortes na Síria são os EUA, e os seus “aliados” nesta nova guerra imperial que se desenvolve outra vez no marco de um extremo silêncio do mundo, que ao parecer não entende o que sucede na Síria é a sorte que espera todos os países que se decidiram re-colonizar este novo esquema de expansão global que estamos vivendo.

(Tirado do Resumo Latino-americano: “Resistência Síria, mentiras e o naufrago imperial”)


TRADUÇÃO: O AUTOR DESTE BLOG.

Assange e Rafael Correa desmascara os truques dos EUA e o que pode esperar a América Latina nos próximos anos



No 6° episódio do seu excelente programa,  ‘O MUNDO DE AMANHÃ’. Julian Assange recebe o presidente do Equador, Rafael Correa para debater os truques dos EUA e o que pode esperar a América Latina nos próximos anos e com será a importância da não dependência dos EUA no continente.

O efeito dominó do WikiLeaks, os truques dos líderes dos EUA e o futuro da América Latina. Tudo de mão de uma pessoa que sempre acertou os seus palpites e as análises: esse é Rafael Correa, presidente do Equador.

“Veja, como disse Evo Morales, o único país que pode estar seguro que nunca vai ter golpes de estado é os Estados Unidos, porque não tem embaixada estadunidense”. Com esta frase, Rafael Correa iniciou sua entrevista com o fundador do WikiLeaks.

Assange também se interessou pelo tema da base de Manta, que foi fechada por Correa durante o seu primeiro mandato. A resposta do presidente foi na clara. “ Mas você aceitaria uma base estrangeira em seu país, Julian? Em todo caso, se o assunto é tão simples, se o assunto é tão simples, como lhe disse em seu momento, se não há nenhum problema em ter uma base norte-americana no Equador, perfeito. Podemos dar licença para instalar essa base sempre quando nos dê licença para instalar uma base militar equatoriana em Miami. Se não há nenhum problema, vão aceitar”.

Julian Assange aproveitou o momento para perguntar sobre a imprensa e a liberdade de expressão, um ponto frio que marcou ao Governo de Correa e gerou conflitos de renome como o caso do jornal El Universo.

Vejam aqui essa excelente entrevista na íntegra:




domingo, 27 de maio de 2012

Assange entrevista um ex-prisioneiro de Guantánamo

No 5° episódio do seu programa, O mundo de amanhã, Julian Assange entrevista um ex-prisioneiro de Guantánamo que nos se existe a possibilidade de unir os muçulmanos em uma Califa islâmica sobre a lei sharia?, sendo assim, qual seria o seu sistema legal? Julian Assange comenta com seus convidados sobre a política estadunidense ao mundo árabe e da atitude dos árabes aos EUA. Isto e muito mais na nova edição do excelente programa O MUNDO DE AMANHÃ:

Vejam o episódio na íntegra:


sábado, 26 de maio de 2012

Hillary Clinton admite que o governo dos EUA criou a Al-Qaeda (EU JÁ SABIA!)



A Al-Qaeda é uma força de oposição controlada pela Agência Central de Inteligência (CIA), para promover um processo de desestabilização no Oriente Médio, e invadir por onde queiram e cada vez mais ampla a “guerra contra o terror” e a fraude.

Esta não é mais que incrível e patética história da Al-Qaeda e sua criadora desalmada...

Veja a entrevista que a nossa “querida” titia Hillary Clinton nos conta, entrevista que por sinal a nossa mídia como sempre “imparcial e profissional” jamais nos contará.

 Por que será hein?




quarta-feira, 9 de maio de 2012

9 de maio, o dia que a URSS mostrou ao mundo como se vence o nazismo, FELIZ DIA DA VITÓRIA!!!



9 de maio de 1945 as 0:43 (horário de Moscou), a Alemanha Nazista representada pelo General Wilhelm Keitel, assinou a rendição incondicional do exército nazista ante o Exército Vermelho, representado pelo Marechal Georgy Zhukov, pondo fim assim a Segunda Guerra Mundial.

Corja nazista se rendem aos soviéticos, perdeu playboy!

A União Soviética teve, sem dúvida alguma, apesar da propaganda hollywoodiana de sempre, o papel protagonista na derrota da Alemanha Nazista, e os soldados soviéticos, em nome dos trabalhadores das repúblicas soviéticas, não somente defenderam seu país dos invasores, como também conseguiram liberar a Europa do fascismo, chegando até Berlim.

A Segunda Guerra Mundial recebeu na União Soviética o nome de “Grande Guerra Patriótica” porque se desenvolveu em todas as casas e afetou toda a população do país. Não houve nem uma família que não perdeu alguém ou não teve parentes feridos ou desaparecidos.

Algumas cidades russas desempenharam um papel destacado na luta contra o fascismo: atualmente são 27 as que ostentam o título de Cidade Heroica e 30 de Cidades da Glória Militar. O 9 de maio tradicionalmente é organizado com desfiles militares com a presença de veteranos, são colocadas coroas de flores na tumba do Soldado Desconhecido e se culmina a celebração com fogos de artifícios. O desfile militar na Praça Vermelha de Moscou é o momento estrelar da celebração.


Zhukov ler a rendição alemã
O primeiro desfile na capital da URSS foi realizado um mês e meio depois da assinatura da rendição alemã. Depois da desintegração da União Soviética, o nove de maio deixou de ser comemorado em grande escala durante vários anos mas com o 50° aniversário da vitória em 1995 a festa recuperou parte de seu esplendor. O desfile de 2005 marcou o começo de uma nova etapa, com a exibição de todo potencial militar das Forças Armadas na Praça Vermelha e para o desfile de 2010, no qual celebrou o 65° aniversário  da vitória, foi recuperada a tradição do desfile em três partes: marcha das tropas, armamento pesado e o voo dos veículos da Força Aérea.

Em 2011 na Praça Vermelha marcharam 20.000 soldados, o dobro do habitual e desde as tribunas assistiram ao desfile 1500 dos 850.000 veteranos que vivem no país e cuja idade oscila entre os 80 e 90 anos.

O primeiro desfile que celebrou a vitória do Exército Vermelho contra a coalizão nazista, dos trabalhadores contra a burguesia, foi toda uma expressão do triunfo do comunismo contra o capitalismo fascista, convertendo o primeiro estado da história construído pelos seus próprios trabalhadores, sem necessidade de capitalistas nem empresários privados, na primeira potência mundial...

Lamentavelmente, a vitória contra o fascismo foi incompleta, e a paz durou muito pouco, pois pouco depois, em 1948, Estados Unidos, com os países que mantinha o seu controle, criou a Organização do Tratado do Atlântico Norte, precisamente com a mesma finalidade que havia dado lugar ao fascismo: a destruição do comunismo e o mantimento, nos países considerados de “segundo e terceiro mundo” a dominação do novo império (na qual substituiu a suástica por 13 faixas horizontais e 50 estrelas), ou sua reinstauração, nos países onde a classe operária havia libertado deles, do regime onde uma minoria vive privilegiadamente as custas do trabalho e o sofrimento da maioria.

No seguinte vídeo abaixo, e como uma justa homenagem ao triunfo dos trabalhadores, camponeses e os soldados soviéticos contra os exércitos nazistas, e a seguinte libertação da Europa da besta capitalista, expressada naquela ocasião abertamente como fascismo, o vídeo do primeiro desfile do dia da vitória em 1945 e em cores!

Uma pena que duas décadas depois do fim da URSS os tempos se parecem cada vez mais aqueles no qual o Exército Vermelho invadiu Berlim... Ainda que nesta vez nos parece que ninguém vai vir a libertamos, a não ser a nós mesmos.



FELIZ 9 DE MAIO, VIVA O DIA DA VITÓRIA, VIVA A UNIÃO SOVIÉTICA BALUARTE NA LUTA ANTI-FASCISTA!!!

terça-feira, 8 de maio de 2012

O culto à personalidade nas “democracias” capitalistas

O termo “Culto à personalidade” é utilizado para fazer referência a admiração oficial promovida pelo Estado ao seu próprio líder ou grupo de líderes. Foi utilizado por Nikita Kruschev no XX congresso do Partido Comunista da União Soviética, na introdução de seu discurso de sua grande crítica a Stalin e o período de seu mandato. A verdade é que está claríssimo que durante a liderança de Kruschev implementaram-se medidas contrárias aos planejamentos próprios do socialismo. Há muitos comunistas que pensam que, como Kruschev criticou o culto à personalidade de Stalin para, ato seguido, destruir o socialismo pela raiz já o culto de personalidade diretamente não existiu. E que tem a ver uma coisa com outra? O culto à personalidade existiu na URSS de Stalin e por muito que o criticaram os anti-comunistas existiu, por muito que graças a Stalin se venceria ao nazifascismo, por muito que graças a ele a URSS progredia em números incríveis, sendo que com Lenin ainda estava se recuperando de um país feudal, atrasado e pobre. E por muito que até hoje mentem e cada ano que passa aumenta os números de presos do Gulag, o culto à personalidade existiu. Também existe na Coreia do Norte, existiu na China de Mao, na Iugoslávia de Tito e na Romênia de Ceauşescu. Assumindo, por muito que o socialismo construiu uma sociedade mais justa e equilibrada, o culto à personalidade existiu e existe, ainda que há que admitir que não em todos os países socialistas.

Alguns comunistas vem com a desculpa as vezes de que “bom, se os trabalhadores queriam render homenagens sinceras e improvisadas pois não vão proibir”... a quem querem enganar, a vocês mesmos ou a mim?

Agora, há que admitir e fazer admitir a muitos que o culto à personalidade não inventaram os comunistas. o culto à personalidade é mais algo próprio das sociedades ancoradas na monarquia e em sistemas onde o clero predomina, é precisamente essa sua grande contradição pois o próprio de um mecanismo de dominação social é personalizar os feitos, fracassos e os caminhos da História no bem ou mal que proceder deste ou outro líder. Por isso precisamente me parece tão nocivo o culto à personalidade no socialismo, porque é um sistema de alienação impróprio de uma sociedade onde a população há de adquirir uma grande consciência.

O que também há que admitir e fazer admitir é que esse culto à personalidade, que tanto atribuem aos regimes totalitários e marxistas, também existem nas grandes potências “democráticas”.
Partamos da base de que os líderes políticos dos países capitalistas onde há eleições , são eleitos com uma grande média não por suas promessas nem por seus programas mas sim por uma série de aspectos que os fazem ser mais carismáticos, mais bonitos, mais paternais, mais heroicos. A eleição prévia destes líderes para encabeçar as listas são feitas pelos próprios líderes de seus partidos e o fazem por meras questões de imagem.

As campanhas as fazem com um exército de assessores de imagem que desde a retaguarda os indicam como devem sorrir, como devem caminhar, como devem beijar as cabecinhas dos bebês, como devem discursar, cumprimentar, etc. Há autênticas imagens pré-fabricadas de personalidades carismáticas feitas como bonecos, líderes feitos a medida segundo as necessidades do sistema. E logo claro, como as coisas não dependem do bonitão, gostosão ou do gênero ou grupo étnico que seja o presidente, pois vem as decepções como a que vemos com Obama atualmente.

E ainda assim é interessante ver como o culto à personalidade se estende a uma série mais de objetos de culto fetichista. A desculpa que tem o capitalismo é que sempre podem dizer que esses objetos são fabricados por empresas privadas e não pelo estado, mas claro, ninguém pode dizer que no capitalismo ambas as coisas não vão de mãos dadas.

Aqui podemos ver uma seleção curiosa e patética do culto à personalidade dos líderes “carismáticos” fabricados em alguns países capitalistas:

























Sem comentários





































Sim, é o que você está vendo, um gibi sobre o cachorro do Obama. É certo que ainda lembro das reportagens
de jornalismos importantes onde nos falam do gato de Clinton que se chamava Shocks... por que
diabos sei isso? porque diabos fazem de isso um conhecimento geral?




Sejamos sinceros, esta foto não é casual, colocaram o Bush em frente
a essa imagem por algum motivo.


Imagem de George W. Bush em uma seita que doutrina crianças para uma suposta futura guerra
cristã onde as crianças estariam obrigadas a tocar na imagem. Se duvida podem ver o documentário Jesus Camp.




Se dá esmolas é uma santa, se reparte a riqueza é uma populista.



Na ditadura encantada da rainha caduca não é diferente.


E me poupo de buscar capas de revistas nas quais sabemos, são feitas para débeis mentais. Bom, com a licença de vocês vou vomitar um pouco.




Assange entrevista ativistas do mundo árabe e discute o que se pode esperar da suposta primavera árabe

Nesta edição, Julian Assange tratará de desvendar se a primavera árabe é a materialização dos sonhos populares ou uma fantasia impossível. Assange e seus convidados discutem também a política moral dos EUA, da Europa e de certas cadeias televisivas com respeito a atual situação no Oriente Médio.

Neste quarto episódio Assange discute com o escrito e ativista egípcio Alaa Abd El-Fattah e com Nabeel Rajab, diretor do Centro de Direitos Humanos do Bahrein.

Vejam o episódio na íntegra:


Assange entrevista o novo presidente da Tunísia

Moncef Marzouki, o primeiro presidente da nova República Tunisina “renascida” depois de uma revolta popular que se converteu no primeiro país da “primavera árabe”, concedeu uma entrevista a Julian Assange no terceiro episódio de seu excelente programa O mundo de amanhã e nos conta como é a tarefa dia a dia depois da ditadura de Ben Ali no país e quais são os futuros para uma nova Tunísia.

Vejam o episódio na íntegra: