domingo, 8 de setembro de 2013

Ato histórico em defesa da Síria anti-imperialista reuniu centenas em São Paulo



Na última sexta-feira (06/09) no Teatro Municipal, no Centro de São Paulo, o ato em defesa da Síria anti-imperialista, reuniu várias organizações de esquerda, membros da comunidade síria e também armênios e libaneses que também estão do lado da digna e mais do que justa resistência da Síria e de seu legítimo dirigente, Bashar Al Assad, contra as provocações imperialistas.

A comunidade síria e as organizações de esquerda
marcaram presença no ato


Dia histórico que os camaradas de São Paulo, que apoiam a Síria
anti-imperialista marcaram presença!
E o recado foi dado para todos!



Camaradas armênios com a épica bandeira de Nagorno Karabakh
 também estão com a Síria anti-imperialista, lembrando que na Síria
a comunidade armênia além de ser das maiores, estão com Bashar Al Assad


Junta Armênia com a Síria e o resultado é uma histórica
e rica união entre povos que enfrentaram e derrotaram a opressão inúmeras vezes

A comunidade síria e seu total apoio com a resistência anti-imperialista
e seu legítimo dirigente Bashar Al Assad!

E a Síria não está sozinha!

E todos estaremos com a Síria, Bashar para a futura vitória anti-imperialista!

E é assim que será feito!

Toda a esquerda mobilizou e prestou total solidariedade com a Síria anti-imperialista



sexta-feira, 30 de agosto de 2013

10 motivos para apoiar Bashar Al Assad e a Síria anti-imperialista



1 - A questão não é “apoiar um ditador”, mas sim, apoiar a auto-determinação dos povos que é um direito concedido pelo Tratado de Westphalia, assinado em 1648, um princípio básico da Diplomacia e do Direito Internacional.

2 - A ONU vetou todas as tentativas americanas e israelenses de intervenção à Síria. Intervir mesmo assim significaria desobedecer o Conselho de Segurança da ONU, como os EUA fizeram no Iraque após o 11 de setembro.

3 - Obama alega que Assad usou armas químicas contra a população. Até o presente momento, os únicos que comprovadamente usaram as armas químicas foram os rebeldes, que são apoiados, financiados e armados pelos EUA. Aliás, isso lembra das “armas de destruição em massa” pelas quais os EUA invadiram o Iraque, mas não as encontraram até hoje.

4 - O embate entre um governo secular (Assad e o partido Ba'ath) e guerrilhas teocráticas (Frente Al-Nursa, que é ligada à Al-Qaeda e outros grupos) é uma clara visão do que aconteceu no Afeganistão. Quando o país estava protegido pelas tropas soviéticas, os EUA apoiaram os Mujahideen, que mais tarde, tornariam-se os Talibãs. O líder dos Mujahideen era Osama Bin Laden, ou seja: Ele foi treinado, armado e financiado pela CIA para se livrar dos soviéticos na região. Anos depois, o que aconteceu? Nasce a Al-Qaeda, ocorre o 11 de setembro, o Afeganistão é invadido, reduzido a pó, milhões de vidas são perdidas... Para quê? Agora, Obama deseja repetir o erro com a Síria.

5  - Caso os rebeldes vençam, todos aqueles que não forem sunitas, serão exterminados. Por isso que xiitas, cristãos, drusos entre outras minorias religiosas e étnicas estão do lado de Assad, em cujo governo no qual, no Estado Laico a liberdade de culto é permitida.

6 - Os EUA só querem garantir sua hegemonia na região. Quem acha que eles “democratizarão” a Síria está redondamente enganado. O princípio dos EUA não é de espalhar a democracia, mas sim garantir seus interesses. Caso contrário, a Arábia Saudita, que é uma monarquia absolutista teocrática, já teria sido varrida do mapa.

7 - Como já foi citado: Os rebeldes mercenários não são nada mais que grupos terroristas bem pagos pelos EUA.

8 - Grande parte dos rebeldes não são nem sírios, são estrangeiros. Já o Exército Árabe Sírio e as Milícias Populares são 100% sírias. Isso prova mais ainda de que lado o povo está.

9 - A brutalidade e a selvageria dos ditos rebeldes “libertadores” é tanta que há inclusive vídeos de seus crimes, como por exemplo, onde um deles, no caso soldado da Frente Al-Nursa mata um soldado sírio e depois COME O SEU CORAÇÃO, enquanto berra “Allahu Akbar!”

10 - Não podemos chamar os ocidentais e seus exércitos de “soldados da pátria”, ou de “libertadores”, se fechamos os olhos para violações cometidas pelos próprios em outras nações. Se fizermos isso, será claramente uma atitude egoísta e provará o tamanho do egocentrismo nas pessoas, coisa que totalmente qualquer anti-imperialista condena e repudia. Somos amigos de todos aqueles que querem o direito de decidir o seu próprio destino. Somos inimigos daqueles que tentam arrancar de nações e de indivíduos este direito inalienável. Sendo assim, caso Bashar Al Assad seja indesejado, que o povo sírio e as organizações populares decida por si só, sem a interferência direta ou indireta de potências estrangeiras com interesses hegemônicos.

domingo, 21 de julho de 2013

73 anos da unificação dos Estados Bálticos com a URSS e seus fatos que muitos deveriam saber

Soldado soviético com a bandeira da Letônia socialista em Riga

Exatos 73 anos atrás no dia de 21 de julho de 1940 se comemorava as fundações das Repúblicas Socialistas Soviéticas da Estônia, Letônia e Lituânia. Mas o que chama muito a atenção e que muitos deveriam saber, é da importância dessas Repúblicas para a URSS e que mesmo depois do fim do Estado Soviético, existem grandes e absurdas mentiras que a direita tenta contar sobre os gloriosos tempos que os povos bálticos enfim teriam uma vida melhor após a invasão e a miséria herdada pelos nazistas nos anos 30 durante a Segunda Guerra Mundial.

O povo estoniano saiu nas ruas de Tallinn para comemorar
a unificação com a URSS

Nos anos 90, Vlinius, Riga e Tallinn são agora capitais independentes, e a maioria destes estados não estão em silêncio com essa controvérsia, do que realmente aconteceu no Báltico em 1939-1940: a entrada pacífica e voluntária da União Soviética, ou como atualmente dizem, a agressão soviética, que se resumiu em uma ocupação de 50 anos.

O povo lituano em massa saiu para comemorar o fim do nazismo
e a unificação da Lituânia soviética com a URSS 

Nos manuais atuais, em 1939, do acordo com o governo da Alemanha nazista (Pacto Molotov-Ribbentrop) os Estados Bálticos passaram para o território soviético; assim não é exagerado consignar que os estados bálticos á mercê desta interpretação, certas forças nacionalistas se levantam com a vitória nas eleições. A “ocupação” pelos soviéticos é o tema recorrente, apagando o vazio do povo, contudo, quando são apresentados os documentos históricos, podemos ver que o tema da ocupação, é uma grande bolha que certas forças estão enchendo com bastante frequência. Mas como você sabe, inclusive a bolha mais bonita, vai estourar mais cedo ou mais tarde, espalhando suas gotas frias no direitista mentiroso provocador.

Em Riga, os trabalhadores e todo o povo comemorando a unificação
com a URSS

Em Tallinn não foi diferente, mesmo com a bandeira da Estônia sob ocupação
nazista, o povo saiu para comemorar a esperada unificação com os socialistas

Por tanto, os políticos dos países bálticos que têm a opinião de que a adesão da Estônia, Letônia e Lituânia na URSS em 1940 era uma ocupação, dizendo que se as tropas soviéticas não tivessem entrado, esses estados seriam independentes e neutros, pois assim seus governos de então o declaravam. Esta opinião não pode ser defendida assim, porque nasce um erro profundo. Nem Estônia, nem Letônia, nem Lituânia, simplesmente, não poderiam permitir o luxo de declarar a neutralidade durante a Segunda Guerra Mundial, como fez, por exemplo, a Suíça, porque os países bálticos, claramente não tinham os instrumentos financeiros, que possuía os bancos suíços. Por outra parte, o sistema econômico dos Estados do Báltico em 1938-1939 mostram que seus governos estavam atados, não tinham soberania nem política nem econômica. Aqui temos alguns exemplos.

O exército vermelho é recebido sob aplausos na Lituânia em 1940

O dia da revolução de outubro em Riga, na Letônia soviética
e o povo agradecendo e lembrando do papel heroico de Stalin em ter libertado
todas as repúblicas bálticas do nazismo

Camarada Nikolai Karotamm discursando no dia da vitória
e citando as obras e o heroísmo de Stalin e dos soldados soviéticos
de ter expulsado os nazistas e a libertação das Repúblicas Bálticas

A produção industrial na Letônia em 1938 ascendia a não mais de 56,5 % do volume de produção de 1913, quando a Letônia era parte do Império Russo. Surpreendente porcentagem da população analfabeta dos países bálticos em 1940. Esta porcentagem se encontrava ao redor de 31 % da população. Mais de 30 % das crianças de 6-11 anos, não iam para à escola, porque eram obrigados a trabalhar para o setor agrícola, com a desculpa de colaborar, por assim dizer, no apoio econômico das famílias. Somente durante o período de 1930 a 1940 na Letônia, fecharam mais de 4.700 explorações por suas enormes dívidas, que foram “reconduzidas” aos grandes “independentes” proprietários. Outro dado eficaz do “desenvolvimento” no período de “independência dos Países Bálticos” (1918-1940) é o numero de trabalhadores empregados na construção, como diz atualmente, nos subúrbios. Em 1930 na Letônia, cresciam 815 pessoas... e ante os olhos que viam dezenas de edifícios de grande altura até o horizonte, deixavam que as fábricas as construíssem estes 815 construtores incansáveis...


E sendo tais números e indicadores econômicos nos países bálticos em 1940, alguém acha realmente que estes países poderiam impor condições a Alemanha nazista, dizendo que ela oferecia a neutralidade.

As crianças na Letônia soviética lembrando do legado
heroico de Stalin
Tendo em conta o feito que os políticos burgueses da Estônia, Letônia e Lituânia queriam ser “independentes” depois de julho de 1940, seria interessante proporcionar uma elevada quantidade dos dados contrastados para os partidários da “ocupação soviética”. Da ideia o documento de 16 de julho de 1941, quando Adolf Hitler debatia sobre o futuro das três repúblicas bálticas. Como resultado, decidiu: em lugar de 3 estados anteriormente independentes (que agora tratam de explorar os nacionalistas bálticos), estabelecer uma unidade territorial, a uma parte da Alemanha nazista, chamando de Ostland. A cidade de Riga, sendo o centro administrativo desta formação escolhido pelos nazistas. Ao mesmo tempo, no documento aprovado a língua oficial de Ostland era o alemão (esta era a respostas que os nazistas alemães “libertadores” permitiria às três repúblicas para desenvolver “o caminho da independência e da autenticidade”). No território da Estônia, Letônia e Lituânia teriam que ser fechadas as universidades, e somente foi permitido abrir as escolas do comércio. A política alemã ao povo do território de Ostland o descreve detalhadamente um ministro dos territórios orientais do Terceiro Reich. Neste resumo, curiosamente adotado em 02 de abril de 1941, foi antes da suposta criação de Ostland. Na exposição, a maioria da população da Letônia, Estônia e Lituânia não era a favor da germanização, e por tanto estava sujeita a ida no leste da Sibéria. Em junho de 1943, quando Hitler havia acariciado as ilusões sobre o êxito da guerra contra a União Soviética adotou uma diretiva sobre o feito que a terra da Ostland teria que converter em feudos dos soldados que se destacaram especialmente no Frente Oriental. Neste caso os proprietários “independentes” da terra lituanos, letões e estonianos, tinham que se relocalizar em outras áreas ou utilizados como mão de obra barata para seus novos amos. É o princípio que foi utilizado na Idade Média, quando os cavaleiros receberam terras nos territórios conquistados, sendo os amos dos antigos proprietários.

O povo lituano em Kaunas, comemorando a unificação com a URSS


Depois de familiarizar com estes documentos, pode adivinhar, até onde leva a paranoia da corrente nacionalista ultra do Báltico, com a ideia de que a Alemanha nazista havia dado “independência” para esses países.

Soldados em Riga, durante uma manifestação dedicada pela unificação da Letônia soviética

O seguinte argumento dos defensores da “ocupação soviética” dos países bálticos é que, a entrada da Letônia, Lituânia e Estônia na União Soviética diminuiu o nível de vida destes países, retrocedendo várias décadas em seu desenvolvimento socioeconômico. E estas palavras são bem diferentes com a realidade, não pode ser chamadas como uma ilusão. Durante o período de 1940 até 1960 na Letônia, somente houve mais de duas dezenas de grandes empresas industriais, que nunca haviam existido em toda sua história. Em 1965, a produção industrial no centro das repúblicas bálticas havia crescido mais de 15 vezes em comparação com o nível de 1939. De acordo com os estudos ocidentais, o nível de alteração na Letônia Soviética ao começo dos anos 80 era de uns 35 milhões de dólares. Se traduzir tudo isto em suas mudanças econômicas  dentro de cada um dos países bálticos, resulta por exemplo que a alteração direta de Moscou foi quase 900 % da quantidade de bens produzidos pela própria Letônia, tanta das necessidades de sua economia interna e como das necessidades das economia da União. Essa é a “ocupação” rara que faz os “invasores” mude um monte dinheiro, entregando aos que “ocupam”. Tal vez nessa ocupação, ainda hoje, muitos países só poderiam sonhar se tivessem posse. Grécia, com muita questão gostaria, não de Angela Merkel, que com seus milhares de milhões em trocas, estavam “ocupados” de interesses a devolver, como cabe a dizer, até segunda vinda de Cristo na terra.


O TRIO BÁLTICO QUE FORAM FUNDAMENTAIS PARA O DESENVOLVIMENTO DO SOCIALISMO NA UNIÃO SOVIÉTICA






Outro argumento sobre a “ocupação”: os referendos sobre a adesão dos países bálticos na União Soviética foram realizados ilegitimamente. Dizem que só os comunistas lançaram as suas próprias opiniões, no qual para eles, o povo dos Estados bálticos votou quase por unanimidade sob pressão. Contudo, se fosse realmente assim, não cabe e nem convence ninguém este argumento, quando na verdade as ruas das cidades bálticas dezenas de milhares de pessoas receberam a notícia com alegria, na qual unificaram como uma república na União Soviética. Bastante alegria, e incompressível que no Parlamento da Estônia, quando em julho de 1940 Estônia transformou na nova República Socialista Soviética. E se os habitantes bálticos, não “tivessem desejado a inclusão no protetorado de Moscou”, como dizem os porta-vozes nacionalistas de hoje em dia, não esta claro porque sua população e autoridades não seguiram o exemplo da Finlândia, que não quiseram ser cidadãos soviéticos.

Em geral, a saga sobre a “ocupação soviética”, nos Estados bálticos, a seguem escrevendo e repetindo pessoas afetadas moralmente, muito parecidas a um pensamento chamado, direita raivosa e colaboradora do nazismo e das barbáries do fascismo!

E mesmo depois de 70 anos, os seus povos sabem e sempre lembrarão da única e rica experiência que juntos puderam conviver tranquilamente, juntos nos quais os seus povos tinham a certeza de que viveriam felizes, afinal o Estado socialista soviético pregava a digna e única prioridade total aos seus trabalhadores e visando apenas a tranquilidade e a boa vida garantida para todos eles.


Estônia

Letônia

Lituânia


Fonte: http://topwar.ru/16073-sovetskaya-okkupaciya-pribaltiki-v-cifrah-i-faktah.html

quinta-feira, 9 de maio de 2013

9 de maio, o dia que a URSS salvou a humanidade da praga nazista!



Exatamente hoje, 9 de maio de 1945 a URSS entrava para a história com o seu heroico e resistente povo dedicados com o glorioso fato de salvar a humanidade das duas maiores pragas que já existiram, Hitler e o nazismo! Esse papel heroico custou para a União Soviética 27 milhões de vidas, que não foram em vão, foram 27 milhões de vidas dedicadas até o fim para libertar toda a humanidade e levar à paz mundial. E hoje nós temos o orgulho de lembrar dos heróis que lutaram e sobreviveram a batalha contra o nazismo, não só sobreviveram como derrotaram!

E em homenagem aos que dedicaram os seus esforços para salvar a humanidade, deixo o vídeo a quem realmente são os nossos verdadeiros heróis, os camaradas soviéticos!



FELIZ DIA DA VITÓRIA CAMARADAS, NUNCA IREMOS ESQUECER O PAPEL HEROICO DO POVO SOVIÉTICO QUE FORAM OS ÚNICOS NA HISTÓRIA MUNDIAL QUE TIVERAM A CORAGEM DE ENFRENTAR E ACIMA DE TUDO, DERROTAR O NAZISMO!

domingo, 14 de abril de 2013

O verdadeiro holodomor que o capitalismo trouxe para a Ucrânia



Já é de costume a direita mentir sobre a URSS e Stalin com a falsa propaganda do holodomor, que claramente como de praxe eles repetem tudo que olham na imprensa burguesa e mais meios que a direita manipula com mentiras fatos sobre o único país do mundo e o único líder do mundo que existiram para governar e dedicar todos os recursos para a classe popular proletária, ao contrário dos países capitalistas que trabalham para a elite oligarca e escraviza o trabalhador.

Aqui você verá o que a direita em vários anos nunca conseguiu fazer, provar com fatos e principalmente com fotos! você verá o que o capitalismo trouxe na Ucrânia depois da URSS, a Ucrânia atual como tanto a direita fala, “livre e independente”. O verdadeiro holodomor que os ucranianos estão vivendo e infelizmente irão viver enquanto essa ditadura assassina continuar existindo.

O que o capitalismo trouxe para a Ucrânia?

Fábrica abandonada

 Em 1991 eram fabricados 193.000 automóveis; em 2011 somente 10.000. A produção do papel foi em 1991 e 353.000 toneladas, enquanto que em 2011 foi de 33.000 toneladas. Em 1991 fabricaram 1.030 milhões metros quadrados de tecidos, enquanto em 2011 foram de 89 milhões.

Fábrica de modernos tanques soviéticos abandonada em Kharkiv
A população da Ucrânia era em 1991 de 52 milhões de pessoas, enquanto em 2011 baixou para 45 milhões.

O povo ucraniano vive em condições miseráveis como essa, desde o fim da URSS com a implantação do capitalismo

A Ucrânia é o líder europeu no alcoolismo infantil e no aumento da AIDS.

Na Ucrânia existem 2 milhões de viciados em drogas e mais de 50.000 prostituas, das quais que de uma de cada seis é menor de idade. Por acaso elas escolheram esse “trabalho”?

Em Kiev, por exemplo, o Ministério da Saúde ucraniano estimou que em 2006 o número de usuários de drogas injetáveis era de 49%, isso só em 2006 e também na capital estavam também os infectados pelo vírus HIV porque o próprio Ministério advertia que futuramente a tendência desses números poderia aumentar.

Na Ucrânia, o número de soropositivos é tão elevado que no país aproxima perigosamente o limite de uma epidemia generalizada. Os investigadores calculam que no país, entre 38,5 e 50,3% dos usuários de drogas injetáveis vivem com a AIDS e 1,3% da população adulta geral é soropositiva, o que faz da Ucrânia o país da Europa com mais soropositivos.

Também é preocupante os planos de fechar o principal centro de tratamento as vítimas do vírus HIV/AIDS, no ano passado foi um sinal de que os novos líderes da Ucrânia se afastam das estratégias positivas de seus predecessores para combater a doença mortal..

Agora veremos os resultados desses infelizes resultados que o capitalismo trouxe para a Ucrânia...

Jovem portador do vírus da AIDS em coma em Kryvyi Rih


  
Um grupo de pessoas infectadas pelo HIV e seus filhos
preferem não mostrar os seus rostos em Odessa

Em Kharkiv, Svetlana de 33 anos, está tentando se livrar do vício das drogas
Ela perdeu o maxilar inferior, devido à infecção causada por medicamentos.

Também em Kharkiv viciado prepara a droga injetável
o número de viciados no país é preocupante devido ao rápido crescimento

Um grupo de moradores de rua em Odessa, Drogas e álcool é uma forma
que muitos usam para esquecer os problemas. 30% estão infectados pelo HIV, segundo a UNICEF
metade de um milhão das crianças moram nas ruas da Ucrânia. A quantidade de garotas é menor que os garotos
a maioria das garotas se tornam prostitutas para o fim de tentar ganhar a vida.

Em Kryvyi Rih, Maria viciada em drogas é uma prostitua, Maria usa drogas todos os dias
 o seu “trabalho” é a única maneira de ganhar a vida e grande parte do dinheiro serve para comprar mais drogas

Apesar do baixo recurso a equipe médica faz de tudo para controlar e reduzir o número
de infectados pelo vírus HIV. Em Odessa membros da equipe médica oferecem ajuda para fazer testes de HIV

Em Poltava prostitua viciada e portadora do vírus HIV em frente de sua casa
antes de “ir trabalhar”.

Cenas como essas são comuns na Ucrânia capitalista, com o alto desemprego
a prostituição é a única solução que a mulheres conseguem encontrar para sobreviver
os homens em sua maioria gerencia o tráfico de pessoas e quando não são pessoas é o de drogas

Em Poltava, casal de viciados vivem em um precário apartamento, devido as infeccções
sua perna já passou por inúmeras cirurgias

Também em Poltava, um viciado em drogas está tentando tratar a sua perna
afetada por sepse em seu apartamento totalmente precário.
 Sua mãe de 80 anos é a única que presta assistência

Em Kiev, um hospital em precárias condições para as pessoas que sofrem de tuberculoso.
a maioria dos pacientes são viciados em drogas e pessoas sem condições financeiras.
A falta de investimento do governo é comum, até mesmo na capital do país, como podemos observar na foto

Pacientes com um estado crítico da AIDS morrem ao serem confinados no leito
desse hospital em Kiev, é a única maneira de afastar os infectados pelo vírus
com os outros pacientes

A situação ainda é pior nesse hospital de Kherson, onde pessoas
com o vírus da AIDS são tratadas sem nenhum recurso. Faltam
equipamentos para fazer testes e inclusive medicamentos. Muitos
dos remédios e dos resultados dos testes de sangue são enviados para Odessa e muitos dos pacientes acabam morrendo devido a demora dos recursos que são cedidos de Odessa


Hospital em condições de extrema precariedade em Kryvyi Rih
mas cenas como essas podem ser vistas em Kiev, Dontesk, Kharkiv, Odessa, Poltava...
 praticamente em toda Ucrânia

Sergey ajuda seu amigo parcialmente paralisado para dar um banho em um centro
de reabilitação, devido as drogas e o medicamentos à base de efedrina resultou em paralisia no corpo
e as drogas causaram danos permanentes no sistema nervoso no amigo de Sergey, reparem no quadro de Lenin apesar
da miséria e a desgraça que vivem causadas pelo capitalismo muitos ainda acreditam que futuramente o socialismo possa
voltar, como nos tempos da URSS, para melhorar a vida da população ucraniana

Alexander infectado pelo vírus HIV dá banho para sua mãe, Alexander se preocupa com ela
mas ele também tem medo da doença progredir e assim não poder ajudar a pobre sonha que está bastante debilitada

Em Donetsk, Alina de apenas 10 anos foi infectada pelo vírus HIV devido aos seus pais
serem viciados em drogas, a garotinha está sendo examinada em um laboratório que a avó leva, a avó entrou
na justiça para ficar com a guarda da menina, porque os pais sem condições claras devido as drogas vivem nas ruas de Donetsk

Em Odessa, dois irmãos vivem na extrema pobreza. Sua mãe é alcoólatra e agressiva.
Indiferença e tratamento agressivo por parte dos pais é a razão pela qual tantas crianças fogem de casa
e cedo já se tornam moradores de rua

Orfanato para crianças infectadas pelo HIV em Donetsk, na Ucrânia crianças infectadas com o HIV de seus pais em sua maioria são órfãs que recebem tratamento médico nos orfanatos

Orfanato em Chernivtsi tem recebido crianças infectadas pelo HIV desde 2002
devido a esse fato é o único orfanato na Ucrânia que aceitam crianças infectadas pelo vírus



Quem é o culpado de tudo isso?
QUEM É O CULPADO?
O CULPADO É O CAPITALISMO!

É muito curioso ver o que acontece com um país quando ele deixa de ser socialista, são essas as consequências das revoluções coloridas apoiadas pela direita com o fim da URSS e apoiadas também pelos falsos “socialistas”, são esses os efeitos do capitalismo na Ucrânia “livre e independente” esse é o verdadeiro holodomor que o capitalismo trouxe para o país, onde suas vítimas cada dia aumenta e infelizmente esses números nunca poderão ser fixos para as estatísticas, afinal a ditadura capitalista permite que esses números sejam atualizados todos os dias em Kharkiv, em Odessa, em Kiev, em Kryviy Rih, em Donetsk... em toda Ucrânia, mas não só na Ucrânia. Enquanto existir a ditadura que trabalha para os oligarcas e para o dinheiro, para humilhar e escravizar o trabalhador, infelizmente essas fotos não só serão da Ucrânia mas serão de todas as nações que infelizmente essa ditadura assassina predomina.



Fonte: http://demoscope.ru/weekly/2002/051/panorama01.php