quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Desmontando as calúnias e denunciando o anticomunismo do blogueiro, JM Álvarez

Antes da sequência sobre os ataques baixos e as contínuas papagaiadas do blogueiro JM Álvarez, a Rede de Blogs Comunistas denuncia:

“A injuria na política encobre muitas vezes a completa carência das ideias, a impotência, a fraqueza, fraqueza repugnante dos difamadores” Lenin



Em uma recente polêmica, o conhecido e provocador e pró imperialista russo JM Álvarez acusou (?) um de nossos camaradas com o tremendo delito de “trabalhar em uma embaixada”, de onde deduz (?) que sua atividade política estava a serviço do Estado. Em um magnifico gesto de solidariedade, a Rede de Blogs Comunistas (RBC) replicou de imediato para Álvarez, desmascarando ante todos os leitores da Rede. Contudo, a questão de ameça pela internet está mostrando claramente o seguinte ponto de vista: O golpe da RBC reduziu para um eloquente silêncio para Álvarez, depois de ter sido relevada sua índole divisionista e mentirosa, digna dos mais imorais e canalhas fascistas.

Como sempre há de se investigar um fenômeno social, a pergunta cui prodest nos permite encontrar o sujeito corretamente no marco da luta de classes. Assim pois, perguntamos a quem beneficia denunciar alguém aos quatro ventos da internet.

1- Se quem acusa não conhece em absoluto o acusado, como é o caso, essa denuncia constitui, simplesmente, uma calúnia, que converte ao acusador em um puro e simples difamador.

O difamador Álvarez inventou um argumento que esperava brotar em solo fértil e ali se transformaria da mentira em uma verdade, semeando a dúvida sobre a honra revolucionária de um camarada. A prática da difamação é tão velha como o mundo: Shakespeare fala em alguma de suas obras imortais do “o corte da calúnia, mais afiado que uma espada”. Existem também abundantes casos históricos de emprego da calúnia como meio de controle social, por exemplo, as chamadas “mil bocas de bronze” de Veneza ou os mercenários atenienses. O uso político da difamação foi levado ao paradoxo com os métodos de propaganda goebbelsianos, tão comum na atualidade cujo seguidor fiel, como várias vezes foram revelados em muitas ocasiões, é o tipo anticomunista que nos ocupa.

A difamação, no sujeito que tratamos, estava a serviço do descrédito de um comunista conhecido e respeitado, mas, naturalmente e sobre tudo, de suas ideais. O argumentum ad hominem que usou Álvarez - “trabalha em uma embaixada” - pretendia desprestigiar as fortes posições marxistas de um membro da RBC e, no embalo, fazer passar por marxista a defesa do imperialismo russo. Esse era seu propósito, no qual revela que, além de difamador, Álvarez é um impostor dialético que para demonstrar que Putin é um anti-imperialista emprega como peregrino argumento que “Forneo trabalha em uma embaixada”.

Nem tem que dizer que é essencialmente impossível demonstrar que o grande imperialismo russo seja anti-imperialismo, nem se quer afirmando que um comunista trabalhe em uma embaixada, por isso o argumento de Ávarez é uma mera falácia.

Vemos, pois, como esse sujeito de difamação está a serviço da confusão ideológica e do divisionismo.

O “comunista fanfarrão”


2 - Se o acusador conhecer de algo do acusado ou algo do acusado e publica, o acusador vira um delator, no mais vulgar da palavra, cagueta.

Pode ser que o acusado efetivamente “trabalhe em uma embaixada”, ou seja, na administração do estado burguês. Sobre se ele é motivo para denunciar publicamente, falaremos mais adiante.

Se não é assim, como é o caso, a denuncia poderá cair em mãos dos serviços de segurança do Estado burguês, inclusive dadas denuncias que podem implicar um grave risco para um comunista. Não é a primeira vez que algo assim acontece contra camaradas honestos: já ocorreu em seu dia quando um conhecido meio “alternativo” publicou dados pessoais (número do celular e endereço do trabalho) do camarada Gramsciez; existem mais casos.

Ante comportamentos como esses, um não pode contudo lembrar de tantos e tantos camaradas mortos em mãos de reacionários de toda laia por não deletar o companheiro. Aos impostores, em troca, de bom grado, o mundo próprio, não tremem o pulso na hora de fornecer dados ao Estado burguês e aos seus instrumentos repressivos, assim, alegremente, ou, não há que deixar de lado a possibilidade evidente, em troca de algum outro benefício pessoal.

Vemos, pois, como esse sujeito de delação está a serviço da repressão da classe burguesa e atenta, em última instância, contra a confiança entre camaradas, essencial nas tarefas de organização.

3 - E se o acusado “trabalha em uma embaixada”, ou seja, em um órgão do aparato estatal?

Marquemos, em primeiro lugar, que para que a delação e a calúnia de Álvarez puderiam produzir algum efeito eram necessárias umas doses consideráveis de demagogia, que, a vista dos objetivos reais perseguidos (confusão ideológica, divisionismo, colaboração com os órgãos repressivos do Estado burguês), muito bem cabe classificar de demagogia negra.

A denuncia de Álvarez não teria o menor efeito se fosse afirmado de que o camarada Forneo “trabalha na embaixada limpando o chão”. Álvarez, neste caso, ocultava interessadamente que na administração de todo Estado burguês há quem mandam e quem obedecem, quem cobram muito e quem cobram pouco, ou seja, que ali também existem as condições materiais na qual se desenvolve a luta de classes. Em definitivo, o que vem a dizer Álvarez é que todos os funcionários trabalham para o estado burguês e que não há funcionários comunistas, desprezando e insultando com ele a milhares de camaradas.

Em sua maneira de apresentar o feito está negada a realidade da luta de classes, sua possibilidade entre quem trabalham no aparato estatal, quem considera um bloque monolítico de fiéis e convencidos servidores do Estado burguês. A denuncia de Álvarez pretendia, sem dúvida, eliminar de várias penas demagógicas aquela tese leninista de que “uma fortaleza também pode ser tomada desde seu interior”.

Vemos, pois, que o último objetivo do delator ao negar a possibilidade da luta de classes no seio do aparato estatal é magnificar o poder do Estado burguês e, de sobra, propagar o derrotismo e a submissão.

Sobre este último ponto, mãe de todas as demagogias, temos que voltar em outra ocasião, plantando a incandescente questão de se Friedrich Engels, proprietário capitalista, foi ou não um infiltrado de primeira hora no comunismo moderno.

Em todo caso, e em vista de que JM Álvarez voltou a dar seus passos e parece que foi assaltado por um temporal de pesadelos ao se sentir acuado quando é afirmado, como fazem a maioria dos partidos comunistas do mundo, que Putin é um inimigo da classe trabalhadora, um membro da classe capitalista, nossa classe inimiga, (o que desmascara de novo ao mentiroso blogueiro como um anticomunista servidor dos interesses da burguesia), a Rede de Blogs Comunistas considera necessário voltar a denunciar esse membro da quinta coluna que não para de tentar enganar a classe trabalhadora consciente, pretendendo fazer engolir a indigesta ideia de que Putin, gestor dos interesses da oligarquia russa, possa ser considerado, por muitas voltas que se dê, como um anti-imperialista. E de sobra, continua com as calúnias tão falsas como falam aos camaradas que demonstram com argumentos seus vícios e misérias.



Ele fez em uma de suas últimas postagens de seu blog de quinta categoria, ainda que constatamos que já dito madame da burguesia, apesar de voltar a mentir e tentar desacreditar ao constatado trabalhado de mais de 8 anos do camarada Forneo, conhecida referência do comunismo internacional na Romênia, ficou consciente do ridículo de Álvarez e se recuou de sua posição habitual. Agora assume, como confessa com a boca pequena em um de seus comentários de seu último trabalho para seus amos, que Putin sim é “um capitalista” (ou seja, um explorador, um inimigo de nossa classe trabalhadora, e, por tanto, um tumor para se extirpar, tal como outros tantos tumores que adoecem de câncer capitalista os povos do mundo); claro, o que adicionamos entre parênteses ele não disse. Além do mais, afirma que Putin (suponhamos que se refere a Federação Russa, ou talvez ache que, como em tempos dos Tsares, Rússia e o Tsar eram a mesma coisa) beneficia os movimentos anti-imperialistas ao existir dois polos que se enfrentam pela hegemonia. De filhote, vamos. E é que, e é o que tem de ser um ignorante pouco instruído e exemplo anti-ético daquele que dizia Lenin havia de fazer todo comunista que se preze, estudar, estudar e estudar, JM Álvarezz obviamente, por incapacidade e desinteresse, que o capitalismo em sua fase superior imperialista leva inevitavelmente para toda potência capitalista ao enfrentamento com as outras pelo controle dos recursos e a sobrevivência de sua oligarquia, cada vez menos nacional e mais global (os capitalistas, nem se quer Putin, carecem de bandeiras, salvo ao vil metal, por muito no qual se envolvem entre eles).

Se não fosse evidente que seu trabalho sujo contra a classe trabalhadora é consciente, dirigida até o fim com o objetivo de caluniar e insultar gratuitamente para criar divisão e desorganização, bastaria lembrar ao mercenário que o movimento comunista internacional (MCI) tem um grande consenso a respeito de que a Federação Russa é capitalista e imperialista, de nenhum modo anti-imperialista como alguns revisionistas afirmam. Exemplos desses existem vários e em todas as escolas de interpretação e aplicação do marxismo, apontamos uns poucos na sequência. Dentro da Conferência Internacional dos Partidos e Organizações Marxistas-Leninistas (CIPOML), a Organização para a Construção de um Partido Comunista Operário da Alemanha escreveu o artigo: “Rússia anti-imperialista, Anjo da Paz ou grande potência capitalista/imperialista?”, que publicou na revista Unidade e Luta n°29 (pág.7-15), o Partido Comunista do Peru (marxista-leninista-maoista) em sua revista Sol Vermelho n°43 (pág.17) fala das contradições inter-imperialistas, ou o comunicado conjunto de todos os partidos da International Coordination of Revolutionary Parties and Organizations (ICOR): A ICOR e a luta a nível mundial pela democracia e a liberdade!

Em reusmo, JM Álvarez nega que a Rússia seja imperialista e, de sobra, a possibilidade da luta inter-imperialista, feito insólito no marxismo-leninismo. Mas existem muitos que se sacrificam cavando trincheiras, enquanto outros boicotam o trabalho deixando terra sobre seu esforço. É óbvio de qual lado está o mercenário Álvarez.

Isso demonstra que o degenerado impostor não só é incapaz de analisar os dados científicos sobre a realidade política e econômica, a não ser que está identificado totalmente com a causa do grande capitalismo russo e da oligarquia que a dirige; a mesma, por certo, que acabou em um dia com a União Soviética (não se pode esquecer que Putin não é mais que o sucessor, escolhido a dedo por ele mesmo, de Boris Yeltsin); que está, por tanto, a serviço da exploração da classe trabalhadora russa, nossos irmãos russos, e, claro, da classe trabalhadora mundial. E para ele, o cagueta utiliza e manipula um texto antigo do camarada Arenas, tirado de uma entrevista informal, na qual acrescenta as declarações de outro camarada preso (precisamente nas masmorras da burguesia graças aos impostores como o infeliz que nos ocupa).

Sim, é bom que as potências se enfrentem entre elas, afinal isso os enfraquecem. Mas isso não é motivo para que apoiemos um a outro, pois todo capitalista é defensor da exploração do homem pelo homem e os comunistas têm como principal objetivo acabar com ela e com as quem espalham.

Finalmente, e como confirmação da mentira goebblesiana do oportunista Álvarez, confirmamos que JL Forneo não trabalha, nem trabalhou (não sabemos se no futuro ele irá trabalhar) em nenhuma embaixada, e o que repete constantemente o filho de Putin (portanto, poderíamos dizer, herdeiro ideológico de Yeltsin, seu neto blogueiro) Álvarez, não é mais que uma falácia com um claro objetivo de classe, anticomunista.

De qualquer forma, é evidente que como comunistas não podemos considerar que, inclusive no caso de que assim fosse, de que se trata de um trabalhador público, isso não desmereceria de forma alguma ao camarada. Nós não fazemos, como os servidores dos inimigos de classe dos trabalhadores, grupos entre os explorados, pretendendo a divisão e o enfrentamento entre irmãos de classe. Para nós, como para qualquer comunista, também os funcionários são trabalhadores e, portanto, se são conscientes de sua condição de formar parte da classe trabalhadora, são consideradas por nós como camaradas, e se não são, é nossa tarefa fazer o que seja.



Tudo isso que vimos é só uma mostra dos interesses anticomunistas que o tal Álvarez faz, agindo como todos os fascistas, por mais que se disfarcem de comunistas, não tem nenhum escrúpulo na hora de fazer o trabalho para os seus amos, a burguesia, o capital, os exploradores.

Dito isso, e colocados os pingos nos is, por nossa parte seguimos deixando de lado o papagaio da burguesia, o goebblesiano JM Álvarez, como corresponde a um inimigo de nossa classe trabalhadora, e escavamos nossa, por outra parte inexistente, relação com ele (salvo seus pesadelos de perturbado), desejando-lhe que permaneça aproveitando muito tempo de seus próprios vômitos, e que, se é possível, esqueça de nós e se dedique a servir melhor a seus amos em vez de inventar absurdos, injúrias, calúnias contra camaradas, que no final, continue com as invenções, que na comanda vão terminar retirando a propina.

Por fim, o que é realmente importante não é a ignorância ideológica mas sim o debate é construtivo e argumentado. Também Lenin, Stalin e Mao se enganaram, pois eram humanos. Contudo, seus erros jamais foram mal interpretados, dirigidos conscientemente contra a classe trabalhadora. O verdadeiramente incontestado e denunciável é quando os erros não necessitam de argumentos, quando dá igual o conteúdo porque o importante é dividir, desorganizar e criminalizar ao movimento operário em geral ou aos camaradas em particular.

Na realidade, as condenações contra Kamenev, Zinoviev ou Bukharin, nos julgamentos de Moscou, não foram produtos de meras ignorâncias ideológicas ou argumentos equivocados, como cabe denunciar a propaganda do capital, mas sim que a gravidade principal residia na intenção de destruir, boicotar, trapacear o estado socialista ou seus membros. No caso citado por nós, não denunciamos JM Álvarez por considerar a Rússia anti-imperialista, ainda que é óbvio que não podemos estar de acordo com esse chute contra a ideologia marxista-leninista e, sobre tudo, sobre a classe trabalhadora russa atual, submetida as leis de exploração capitalista enquanto os apoiadores de Putin olham para o outro lado; nós fazemos porque, precisamente, não tem necessidade alguma, nem ganas, de argumentar, pois o que pretende, é evitar o debate, renuir o esforço da discussão construtiva, pois seu único e principal fim é destruir, fazer danos, injuriar.

E todo ele, e isso agrava infinitamente a situação, disfarçado de comunista, agitando indignamente a bandeira vermelha, ainda que somente seja, como definiu Lenin em Tarefas da Juventude Comunista, como um “comunista fanfarrão”, ou seja, aquele que não faz nem um mínimo esforço para entender, compreender todo o conhecimento atual (tarefa básica de todo comunista, como explica Lenin) a não ser que simplesmente utiliza a maquiagem e a pose de comunista para, no caso específico do blogueiro mentiroso, seus fins individualistas, mercenários, com o objetivo essencial de prejudicar o movimento, ao coletivo, aos quadros, ao trabalho e esforço altruísta e solidário de outros camaradas; em definitivo, a classe trabalhadora e aos princípios do socialismo.

Rede de Blogs Comunistas