segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

30 de janeiro de 1972... Um pesadelo chamado Domingo Sangrento

Mural dedicado em homenagem às vítimas do Domingo Sangrento, Derry, Irlanda do Norte



30 de janeiro... Fatídico dia do Domingo Sangrento, um crime que o imperialismo britânico e a família real protege os assassinos daquele massacre, a maioria das vítimas eram apenas jovens de 17 anos que estavam no seu direito de protestar. Na foto vemos um mural na Irlanda do Norte, dedicado às vítimas daquele pesadelo em 1972.

Salvando as distâncias e as épocas, poderia ter sido um domingo tranquilo de reivindicações, como outros domingos de hoje em dia (porque sim, hoje em dia as pessoas saem para protestar, principalmente aos domingos), mas a tirania bélica britânica e umas ordens desde as esferas do poder, mudaram a história de Derry, e por extensão da Irlanda.

Na história houve outros domingos que foram classificados como sangrentos; inclusive na Irlanda, em 1913 e 1920, dois domingos já foram classificados como sangrentos, mas sem dúvida o que é mais lembrado no mundo todo é esse.

O 30 de janeiro de 1972 foi o dia que a história ficou marcada de sangue e fogo, e sem dúvida especialmente recordado na cidade de Derry.

Em 1971 o governo britânico implantou no norte da Irlanda uma política de prisões sem julgamentos contra qualquer um que as autoridades suspeitassem de pertencer ao movimento republicano. Muitos cidadãos eram presos sem ao menos terem sido levados em um tribunal e isso provocou a imediata reação das pessoas.

A Associação dos Direitos Civis da cidade de Derry no condado que se denomina oficialmente Londonderry na Irlanda do Norte, havia convocado para o dia 30 de janeiro de 1972 uma marcha para manifestar a rejeição da população ante essa medida tão arbitrária por parte das autoridades britânicas. Às 14:00 horas as pessoas começaram a marcha de um dos bairros republicanos de Derry até o centro da cidade. Depois de duas horas do início da marcha, o número de manifestantes aumentaria para umas 20,000 pessoas e às 16:00 horas o contingente chegou em William Street.

O governo havia mandado fechar a rua com vários batalhões de elite do Exército britânico, fortemente armados e em carros blindados. Os manifestantes desconheciam totalmente essa chegada dos militares pois, depois de tudo, era uma marcha pacífica e obviamente ninguém entendeu o motivo da presença tão forte do Exército. A marcha continuou até parar de frente aos soldados. Alguns jovens começaram a jogar pedras contra a barricada formada pelos soldados britânicos e eles responderam com gás lacrimogêneo e balas de borracha e depois começaram a apreender os manifestantes. Em meio de toda confusão causada pelo gás, as agressões dos militares e a revolta dos jovens, os soldados britânicos começaram a disparar rajadas de metralhadora contra os manifestantes. As pessoas entraram em pânico e começaram a se dispersar. Por meia hora os militares dispararam 108 rajadas ferindo 14 civis e matando outros 13, posteriormente John Johnston que foi ferido nesse dia acabaria morrendo meses depois.

O descontentamento internacional claramente chegou no dia seguinte, o governo britânico se limitou de toda responsabilidade alegando que os soldados atuaram em defesa própria pois haviam sido atacados com armas de fogo e bombas caseiras. Nenhum dos manifestantes declarou ter visto bombas ou armas entre eles e o Exército não encontrou restos de nenhum dos supostos artefatos no lugar do conflito. Nenhum soldado britânico saiu ferido.
Claro, o governo britânico tratou de inventar desculpas de mil e uma maneiras. O secretário de Estado Britânico, Reginald Maudling em sua declaração no dia seguinte do ataque disse isso: “O Exército devolveu o fogo que foi dirigido contra eles com tiros certeiros e causaram baixas naqueles que os atacavam com armas de fogo e bombas”.

As investigações seguem até os dias atuais, as testemunhas dos soldados envolvidos mudam dia a dia, como por exemplo no dia 24 de junho de 2000 o jornal Irish People noticiou que um soldado (identificado por proteção como 027) afirma que um oficial disse na noite anterior da manifestação: “We want some kills tomorrow” (“Queremos algumas mortes amanhã”). E no exemplar do dia 30 de junho do mesmo ano o soldado identificado como INQ1952 informou que o seu pelotão teve ordens para disparar contra os manifestantes, sendo o ato pacífico ou não.



As vítimas daquele fatídico dia:



John “Jackie” Duddy (17 anos), foi alvejado por um disparo no ombro em um estacionamento em Rossville Park. A bala atravessou saindo pela parte esquerda do peito. Quatro testemunhas declararam que lhe abateram enquanto corria desarmado fugindo dos disparos. Três deles afirmaram ter visto um soldado apontar deliberadamente contra Duddy.





Patrick (Paddy) Doherty (31), foi atingido pelas costas enquanto se arrastava buscando refugio.





Bernard McGuigan (41) estava escondido na esquina de Rossville, saiu agitando um pano branco para avisar de suas intenções, tratando de chegar até Patrick Doherty, que já estava agonizando a morte. Em seu caminho McGuigan levou um tiro na cabeça.





Hugh Gilmour (17) foi atingido quando corria até um apartamento Rossville fugindo dos disparos. Tinha feridas de bala tanto no peito esquerdo quanto direito, também alvejado no braço direito. Provavelmente essas feridas foram causadas por duas balas.





Kevin McElhinney (17) foi alcançado por disparos nas costas enquanto se arrastava buscando refugio. Duas testemunhas declararam que ele estava desarmado. A bala entrou na nádega esquerda, saindo pela parte esquerda de seu peito, próximo do ombro.




Michael Kelly (17) recebeu um tiro no estômago enquanto permanecia junto a barricada de escombros próxima aos apartamentos de Rossville St. Apesar de ter sido acusado por oficiais britânicos por estar portando arma de fogo, seu corpo foi encontrado sem nenhum porte da mesma.



John Young (17) foi ferido com um tiro na cabeça enquanto estava na barricada de escombros. Duas testemunhas declararam que estava desarmado.
William Nash (19) levou um tiro no peito perto da barricada. As testemunhas declararam que Nash estava desarmado e estava tentando ajudar um dos feridos quando foi abatido.




William Nash (19) levou um tiro no peito perto da barricada. As testemunhas declararam que Nash estava desarmado e estava tentando ajudar um dos feridos quando foi abatido.




Michael McDaid (20) alvejado com um tiro no rosto junto da barricada enquanto se distanciava dos paraquedistas. A trajetória da bala, que entrou por sua bochecha esquerda saindo pela parte superior direita de suas costas, perícias indicaram que McDaid pôde ter sido abatido por um atirador de elite que estava nas posições com as tropas britânicas enquanto elas ocupavam sobre as muralhas da cidade.





James Wray (22) foi ferido e posteriormente assassinado por disparos de curta distância quando encostava no chão. Testemunhas afirmaram que Wray estava pedindo ajuda, gritando que não podia mexer suas pernas, quando o alvejaram pela segunda vez.





Gerald Donaghy (17) foi ferido no estômago enquanto corria buscando refugio entre Glenfada Park e Abbey Park. Foi levado para uma casa vizinha, onde chegou a ser examinado por um médico. Ali foram tiradas suas coisas que estavam nos bolsos das calças com objetivo de saber sua identificação. Uma fotografia chegada na polícia mostrava o corpo de Donaghey com várias bombas caseiras nos bolsos. Nem os que ajudaram nos primeiros socorros e nem o médico que atestou seu óbito declararam ver alguma bomba com o garoto. Donaghey era membro do Fianna-Éireann, um movimento juvenil ligado ao IRA.





Gerard McKinney (34) foi atingido justo depois de Gerald Donaghey. As testemunhas declararom que McKinney estaria correndo atrás de Donaghey. Quando ele viu o garoto cair, parou e levantou os braços, gritando “Não atirem! Não atirem!”. Nesse momento levou um tiro no peito.




William McKinney (27) foi alvejado nas costas quando tentava ajudar Gerald McKinney (no qual não tinha nenhum parentesco, apesar de terem os mesmos sobrenomes). Abandonou o lugar onde estava escondido para ajudar Gerard.




John Johnston (59) foi ferido em uma perna quinze minutos depois de ter começado o tiroteio. Morreu por causa de suas feridas quatro meses e meio mais tarde, dia 16 de junho de 1972. Johnston foi a única vítima que não estava na marcha; estava indo visitar um amigo em Glenfada Park.



O imperialismo britânico, que é claro, é o reflexo da criminosa e ditatorial família real apenas se desculpa pelo massacre... Um pedido de perdão ou quantia financeira não vai tirar a dor que as famílias das vítimas carregam até hoje e isso ao menos seria um alívio, a questão é que o mesmo imperialismo britânico ditatorial não julgou nenhum militar responsável pelas mortes das vítimas inocentes.

Na Irlanda existe um grito de resistência, um grito que almeja a futura reunificação das Irlandas, a do norte todos sabem está ocupada até hoje pelos britânicos. Esse grito irlandês significa “Nosso dia chegará!”

Tiocfaidh ár lá! - Nosso dia chegará!


Tiocfaidh ár lá!





segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Como era o natal na União Soviética



Na União Soviética, um lugar tão distinto ao resto do mundo, também celebrava o natal. Com muitas peculiaridades, mas de uma forma bastante parecida ao resto dos países ocidentais. No ocidente a festa passou de ser uma celebração religiosa a ser umas férias “seculares” onde as famílias se reúnem, dando uma atenção maior ao consumo. Na União Soviética também predominava o caráter secular.

Na URSS, e ainda hoje nos países que fizeram parte das 15 repúblicas soviéticas, se tem mais importância a comemoração do ano novo que o dia de natal propriamente dito. Até o ano 1492, o ano novo era no primeiro dia de março. Esse ano foi mudado para o início do ano no 1° de setembro. Foi o Tsar Pedro I, quem colocou o 1° de janeiro como início do ano em 1700, adequando então com o calendário ocidental. Durante o século XIX foram colocadas na Rússia muitas das tradições natalinas como a própria árvore de natal, procedentes da Prússia. Em 1914, o Tsar Nicolau II proibiu muitas dessas tradições ao estar em guerra contra a Alemanha.



Com a Revolução de Outubro se adota em 1918 o calendário gregoriano, para estar de acordo com o resto do mundo. É por ele que o ano novo é comemorado antes que o natal, já que a Igreja Ortodoxa (ainda hoje) segue guiada pelo calendário juliano, o que dá lugar que o dia de natal seja no 7 de janeiro. Desde então, a comemoração do ano novo tem uma notoriedade mais importante, enquanto que o natal se reduz para uma celebração religiosa de âmbito mais privado.

Entre 1929 e 1935 o natal foi proibido, devido o desacordo entre o Estado e a Igreja Ortodoxa. Em 1935 então o natal volta a ser celebrado. Os bolcheviques vendo que no ocidente capitalista as crianças ricas gozavam de elegantes árvores natalinas e de presentes, enquanto a imensa maioria das crianças tinham que se conformar em olhar com inveja os ricos. Isso faz que na URSS se decide desde 1935 comemorar o ano novo com prioridade, com especial atenção a infância. Assim para que nas tradições natalinas, dediquem os presentes e a árvore de natal ao alcance para as crianças.



As árvores de natal foram montadas nas praças, teatros, escolas, palácios dos pioneiros, etc. Também nas casas eram montadas pequenas árvores. Essas nas quais eram decoradas com todo tipo de adornos feitos de vidro ou porcelana, encabeçada por uma estrela vermelha no alto da árvore. As famílias se reuniam e se dedicavam para muitas comidas, cantavam canções próprias do natal e colocavam em prática antigas tradições pagãs de quando o que se comemorava era o solstício de inverno.

O dia 1° se comemorava uma grande festa infantil. As crianças juntavam em suas casas os presentes aparecidos na árvore. Logo em um lugar público ou em uma praça, entregavam-se os presentes para as crianças antes de começar uma jornada de brincadeiras coletivas onde a criança era a única protagonista. Os responsáveis de repartir esses presentes era o “Ded Moroz” (Vovô gelado) e sua neta “Snegurochka” (donzela das neves). O “Ded Moroz” é o equivalente ao russo de Papai Noel, e acude sempre acompanhado pela sua neta. Ao receber os presentes as crianças fazem promessas relativas ao seu comportamento ou estudos.

O “Ded Moroz” acompanhado de sua neta “Snegurochka” 


A maior árvore e majestosa era instalada na entrada do Kremlin, era a árvore da URSS, e ali acudiam as famílias moscovitas como tradição. Luzes e decorações com coroas de flores e papéis deixavam as ruas lindas, as vitrines estavam cheias com os seus melhores produtos, e as pessoas compravam muitas coisas para o jantar. Nesse sentido, o natal soviético era exatamente igual que no ocidente. Nas férias se escutavam canções típicas, passavam filmes próprios da época, assim como desenhos animados natalinos onde misturavam antigas tradições e contos natalinos, com novos entretenimentos para as crianças, os jovens habitantes da União Soviética.

Na última noite do ano, as famílias se reuniam para jantar e beber. Era tradição levar roupa nova, comer e beber muito, com muito barulho, risadas e euforia. “Passará o ano assim como receberá o outro” comentavam todas as famílias soviéticas. A televisão retransmitia as campainhas do Kremlin, e ao acabar estouravam as garrafas de champanhe soviético. Depois a televisão retransmitia uma programação especial com os principais artistas do momento, e outras celebridades como Yuri Gagarin em 1962.



Especialmente foram duras as festas nos anos da guerra. Em 1942, Leningrado cercada pelas tropas nazistas, as autoridades soviéticas decidiram comemorar as festas mesmo naquelas circunstâncias apocalípticas. O objetivo era perturbar o mínimo possível a vida das crianças, em meio daquelas brutais circunstâncias. Naqueles anos, os soldados comemoravam o ano novo pintando os tanques com uma saudação de ano novo. O Ded Moroz entregava os presentes com o uniforme do Exército Vermelho. Mas se houve uma festa especial, essa festa foi a de 1946 onde a tristeza pelos familiares perdidos se misturavam com a alegria da vitória.

Feliz 2017 a todos e a todas! Especialmente para aqueles que tentam fazer realidade os sonhos de construir uma sociedade mais justa e humana.















Fonte: http://www.culturabolchevique.com/

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Desmontando as calúnias e denunciando o anticomunismo do blogueiro, JM Álvarez

Antes da sequência sobre os ataques baixos e as contínuas papagaiadas do blogueiro JM Álvarez, a Rede de Blogs Comunistas denuncia:

“A injuria na política encobre muitas vezes a completa carência das ideias, a impotência, a fraqueza, fraqueza repugnante dos difamadores” Lenin



Em uma recente polêmica, o conhecido e provocador e pró imperialista russo JM Álvarez acusou (?) um de nossos camaradas com o tremendo delito de “trabalhar em uma embaixada”, de onde deduz (?) que sua atividade política estava a serviço do Estado. Em um magnifico gesto de solidariedade, a Rede de Blogs Comunistas (RBC) replicou de imediato para Álvarez, desmascarando ante todos os leitores da Rede. Contudo, a questão de ameça pela internet está mostrando claramente o seguinte ponto de vista: O golpe da RBC reduziu para um eloquente silêncio para Álvarez, depois de ter sido relevada sua índole divisionista e mentirosa, digna dos mais imorais e canalhas fascistas.

Como sempre há de se investigar um fenômeno social, a pergunta cui prodest nos permite encontrar o sujeito corretamente no marco da luta de classes. Assim pois, perguntamos a quem beneficia denunciar alguém aos quatro ventos da internet.

1- Se quem acusa não conhece em absoluto o acusado, como é o caso, essa denuncia constitui, simplesmente, uma calúnia, que converte ao acusador em um puro e simples difamador.

O difamador Álvarez inventou um argumento que esperava brotar em solo fértil e ali se transformaria da mentira em uma verdade, semeando a dúvida sobre a honra revolucionária de um camarada. A prática da difamação é tão velha como o mundo: Shakespeare fala em alguma de suas obras imortais do “o corte da calúnia, mais afiado que uma espada”. Existem também abundantes casos históricos de emprego da calúnia como meio de controle social, por exemplo, as chamadas “mil bocas de bronze” de Veneza ou os mercenários atenienses. O uso político da difamação foi levado ao paradoxo com os métodos de propaganda goebbelsianos, tão comum na atualidade cujo seguidor fiel, como várias vezes foram revelados em muitas ocasiões, é o tipo anticomunista que nos ocupa.

A difamação, no sujeito que tratamos, estava a serviço do descrédito de um comunista conhecido e respeitado, mas, naturalmente e sobre tudo, de suas ideais. O argumentum ad hominem que usou Álvarez - “trabalha em uma embaixada” - pretendia desprestigiar as fortes posições marxistas de um membro da RBC e, no embalo, fazer passar por marxista a defesa do imperialismo russo. Esse era seu propósito, no qual revela que, além de difamador, Álvarez é um impostor dialético que para demonstrar que Putin é um anti-imperialista emprega como peregrino argumento que “Forneo trabalha em uma embaixada”.

Nem tem que dizer que é essencialmente impossível demonstrar que o grande imperialismo russo seja anti-imperialismo, nem se quer afirmando que um comunista trabalhe em uma embaixada, por isso o argumento de Ávarez é uma mera falácia.

Vemos, pois, como esse sujeito de difamação está a serviço da confusão ideológica e do divisionismo.

O “comunista fanfarrão”


2 - Se o acusador conhecer de algo do acusado ou algo do acusado e publica, o acusador vira um delator, no mais vulgar da palavra, cagueta.

Pode ser que o acusado efetivamente “trabalhe em uma embaixada”, ou seja, na administração do estado burguês. Sobre se ele é motivo para denunciar publicamente, falaremos mais adiante.

Se não é assim, como é o caso, a denuncia poderá cair em mãos dos serviços de segurança do Estado burguês, inclusive dadas denuncias que podem implicar um grave risco para um comunista. Não é a primeira vez que algo assim acontece contra camaradas honestos: já ocorreu em seu dia quando um conhecido meio “alternativo” publicou dados pessoais (número do celular e endereço do trabalho) do camarada Gramsciez; existem mais casos.

Ante comportamentos como esses, um não pode contudo lembrar de tantos e tantos camaradas mortos em mãos de reacionários de toda laia por não deletar o companheiro. Aos impostores, em troca, de bom grado, o mundo próprio, não tremem o pulso na hora de fornecer dados ao Estado burguês e aos seus instrumentos repressivos, assim, alegremente, ou, não há que deixar de lado a possibilidade evidente, em troca de algum outro benefício pessoal.

Vemos, pois, como esse sujeito de delação está a serviço da repressão da classe burguesa e atenta, em última instância, contra a confiança entre camaradas, essencial nas tarefas de organização.

3 - E se o acusado “trabalha em uma embaixada”, ou seja, em um órgão do aparato estatal?

Marquemos, em primeiro lugar, que para que a delação e a calúnia de Álvarez puderiam produzir algum efeito eram necessárias umas doses consideráveis de demagogia, que, a vista dos objetivos reais perseguidos (confusão ideológica, divisionismo, colaboração com os órgãos repressivos do Estado burguês), muito bem cabe classificar de demagogia negra.

A denuncia de Álvarez não teria o menor efeito se fosse afirmado de que o camarada Forneo “trabalha na embaixada limpando o chão”. Álvarez, neste caso, ocultava interessadamente que na administração de todo Estado burguês há quem mandam e quem obedecem, quem cobram muito e quem cobram pouco, ou seja, que ali também existem as condições materiais na qual se desenvolve a luta de classes. Em definitivo, o que vem a dizer Álvarez é que todos os funcionários trabalham para o estado burguês e que não há funcionários comunistas, desprezando e insultando com ele a milhares de camaradas.

Em sua maneira de apresentar o feito está negada a realidade da luta de classes, sua possibilidade entre quem trabalham no aparato estatal, quem considera um bloque monolítico de fiéis e convencidos servidores do Estado burguês. A denuncia de Álvarez pretendia, sem dúvida, eliminar de várias penas demagógicas aquela tese leninista de que “uma fortaleza também pode ser tomada desde seu interior”.

Vemos, pois, que o último objetivo do delator ao negar a possibilidade da luta de classes no seio do aparato estatal é magnificar o poder do Estado burguês e, de sobra, propagar o derrotismo e a submissão.

Sobre este último ponto, mãe de todas as demagogias, temos que voltar em outra ocasião, plantando a incandescente questão de se Friedrich Engels, proprietário capitalista, foi ou não um infiltrado de primeira hora no comunismo moderno.

Em todo caso, e em vista de que JM Álvarez voltou a dar seus passos e parece que foi assaltado por um temporal de pesadelos ao se sentir acuado quando é afirmado, como fazem a maioria dos partidos comunistas do mundo, que Putin é um inimigo da classe trabalhadora, um membro da classe capitalista, nossa classe inimiga, (o que desmascara de novo ao mentiroso blogueiro como um anticomunista servidor dos interesses da burguesia), a Rede de Blogs Comunistas considera necessário voltar a denunciar esse membro da quinta coluna que não para de tentar enganar a classe trabalhadora consciente, pretendendo fazer engolir a indigesta ideia de que Putin, gestor dos interesses da oligarquia russa, possa ser considerado, por muitas voltas que se dê, como um anti-imperialista. E de sobra, continua com as calúnias tão falsas como falam aos camaradas que demonstram com argumentos seus vícios e misérias.



Ele fez em uma de suas últimas postagens de seu blog de quinta categoria, ainda que constatamos que já dito madame da burguesia, apesar de voltar a mentir e tentar desacreditar ao constatado trabalhado de mais de 8 anos do camarada Forneo, conhecida referência do comunismo internacional na Romênia, ficou consciente do ridículo de Álvarez e se recuou de sua posição habitual. Agora assume, como confessa com a boca pequena em um de seus comentários de seu último trabalho para seus amos, que Putin sim é “um capitalista” (ou seja, um explorador, um inimigo de nossa classe trabalhadora, e, por tanto, um tumor para se extirpar, tal como outros tantos tumores que adoecem de câncer capitalista os povos do mundo); claro, o que adicionamos entre parênteses ele não disse. Além do mais, afirma que Putin (suponhamos que se refere a Federação Russa, ou talvez ache que, como em tempos dos Tsares, Rússia e o Tsar eram a mesma coisa) beneficia os movimentos anti-imperialistas ao existir dois polos que se enfrentam pela hegemonia. De filhote, vamos. E é que, e é o que tem de ser um ignorante pouco instruído e exemplo anti-ético daquele que dizia Lenin havia de fazer todo comunista que se preze, estudar, estudar e estudar, JM Álvarezz obviamente, por incapacidade e desinteresse, que o capitalismo em sua fase superior imperialista leva inevitavelmente para toda potência capitalista ao enfrentamento com as outras pelo controle dos recursos e a sobrevivência de sua oligarquia, cada vez menos nacional e mais global (os capitalistas, nem se quer Putin, carecem de bandeiras, salvo ao vil metal, por muito no qual se envolvem entre eles).

Se não fosse evidente que seu trabalho sujo contra a classe trabalhadora é consciente, dirigida até o fim com o objetivo de caluniar e insultar gratuitamente para criar divisão e desorganização, bastaria lembrar ao mercenário que o movimento comunista internacional (MCI) tem um grande consenso a respeito de que a Federação Russa é capitalista e imperialista, de nenhum modo anti-imperialista como alguns revisionistas afirmam. Exemplos desses existem vários e em todas as escolas de interpretação e aplicação do marxismo, apontamos uns poucos na sequência. Dentro da Conferência Internacional dos Partidos e Organizações Marxistas-Leninistas (CIPOML), a Organização para a Construção de um Partido Comunista Operário da Alemanha escreveu o artigo: “Rússia anti-imperialista, Anjo da Paz ou grande potência capitalista/imperialista?”, que publicou na revista Unidade e Luta n°29 (pág.7-15), o Partido Comunista do Peru (marxista-leninista-maoista) em sua revista Sol Vermelho n°43 (pág.17) fala das contradições inter-imperialistas, ou o comunicado conjunto de todos os partidos da International Coordination of Revolutionary Parties and Organizations (ICOR): A ICOR e a luta a nível mundial pela democracia e a liberdade!

Em reusmo, JM Álvarez nega que a Rússia seja imperialista e, de sobra, a possibilidade da luta inter-imperialista, feito insólito no marxismo-leninismo. Mas existem muitos que se sacrificam cavando trincheiras, enquanto outros boicotam o trabalho deixando terra sobre seu esforço. É óbvio de qual lado está o mercenário Álvarez.

Isso demonstra que o degenerado impostor não só é incapaz de analisar os dados científicos sobre a realidade política e econômica, a não ser que está identificado totalmente com a causa do grande capitalismo russo e da oligarquia que a dirige; a mesma, por certo, que acabou em um dia com a União Soviética (não se pode esquecer que Putin não é mais que o sucessor, escolhido a dedo por ele mesmo, de Boris Yeltsin); que está, por tanto, a serviço da exploração da classe trabalhadora russa, nossos irmãos russos, e, claro, da classe trabalhadora mundial. E para ele, o cagueta utiliza e manipula um texto antigo do camarada Arenas, tirado de uma entrevista informal, na qual acrescenta as declarações de outro camarada preso (precisamente nas masmorras da burguesia graças aos impostores como o infeliz que nos ocupa).

Sim, é bom que as potências se enfrentem entre elas, afinal isso os enfraquecem. Mas isso não é motivo para que apoiemos um a outro, pois todo capitalista é defensor da exploração do homem pelo homem e os comunistas têm como principal objetivo acabar com ela e com as quem espalham.

Finalmente, e como confirmação da mentira goebblesiana do oportunista Álvarez, confirmamos que JL Forneo não trabalha, nem trabalhou (não sabemos se no futuro ele irá trabalhar) em nenhuma embaixada, e o que repete constantemente o filho de Putin (portanto, poderíamos dizer, herdeiro ideológico de Yeltsin, seu neto blogueiro) Álvarez, não é mais que uma falácia com um claro objetivo de classe, anticomunista.

De qualquer forma, é evidente que como comunistas não podemos considerar que, inclusive no caso de que assim fosse, de que se trata de um trabalhador público, isso não desmereceria de forma alguma ao camarada. Nós não fazemos, como os servidores dos inimigos de classe dos trabalhadores, grupos entre os explorados, pretendendo a divisão e o enfrentamento entre irmãos de classe. Para nós, como para qualquer comunista, também os funcionários são trabalhadores e, portanto, se são conscientes de sua condição de formar parte da classe trabalhadora, são consideradas por nós como camaradas, e se não são, é nossa tarefa fazer o que seja.



Tudo isso que vimos é só uma mostra dos interesses anticomunistas que o tal Álvarez faz, agindo como todos os fascistas, por mais que se disfarcem de comunistas, não tem nenhum escrúpulo na hora de fazer o trabalho para os seus amos, a burguesia, o capital, os exploradores.

Dito isso, e colocados os pingos nos is, por nossa parte seguimos deixando de lado o papagaio da burguesia, o goebblesiano JM Álvarez, como corresponde a um inimigo de nossa classe trabalhadora, e escavamos nossa, por outra parte inexistente, relação com ele (salvo seus pesadelos de perturbado), desejando-lhe que permaneça aproveitando muito tempo de seus próprios vômitos, e que, se é possível, esqueça de nós e se dedique a servir melhor a seus amos em vez de inventar absurdos, injúrias, calúnias contra camaradas, que no final, continue com as invenções, que na comanda vão terminar retirando a propina.

Por fim, o que é realmente importante não é a ignorância ideológica mas sim o debate é construtivo e argumentado. Também Lenin, Stalin e Mao se enganaram, pois eram humanos. Contudo, seus erros jamais foram mal interpretados, dirigidos conscientemente contra a classe trabalhadora. O verdadeiramente incontestado e denunciável é quando os erros não necessitam de argumentos, quando dá igual o conteúdo porque o importante é dividir, desorganizar e criminalizar ao movimento operário em geral ou aos camaradas em particular.

Na realidade, as condenações contra Kamenev, Zinoviev ou Bukharin, nos julgamentos de Moscou, não foram produtos de meras ignorâncias ideológicas ou argumentos equivocados, como cabe denunciar a propaganda do capital, mas sim que a gravidade principal residia na intenção de destruir, boicotar, trapacear o estado socialista ou seus membros. No caso citado por nós, não denunciamos JM Álvarez por considerar a Rússia anti-imperialista, ainda que é óbvio que não podemos estar de acordo com esse chute contra a ideologia marxista-leninista e, sobre tudo, sobre a classe trabalhadora russa atual, submetida as leis de exploração capitalista enquanto os apoiadores de Putin olham para o outro lado; nós fazemos porque, precisamente, não tem necessidade alguma, nem ganas, de argumentar, pois o que pretende, é evitar o debate, renuir o esforço da discussão construtiva, pois seu único e principal fim é destruir, fazer danos, injuriar.

E todo ele, e isso agrava infinitamente a situação, disfarçado de comunista, agitando indignamente a bandeira vermelha, ainda que somente seja, como definiu Lenin em Tarefas da Juventude Comunista, como um “comunista fanfarrão”, ou seja, aquele que não faz nem um mínimo esforço para entender, compreender todo o conhecimento atual (tarefa básica de todo comunista, como explica Lenin) a não ser que simplesmente utiliza a maquiagem e a pose de comunista para, no caso específico do blogueiro mentiroso, seus fins individualistas, mercenários, com o objetivo essencial de prejudicar o movimento, ao coletivo, aos quadros, ao trabalho e esforço altruísta e solidário de outros camaradas; em definitivo, a classe trabalhadora e aos princípios do socialismo.

Rede de Blogs Comunistas

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Moscou 1980, os únicos Jogos Olímpicos realizados na União Soviética

Já que estamos em clima de Olimpíadas, decidi traduzir e postar nesse blog esse brilhantíssimo artigo de um grande blog espanhol, sobre os Jogos Olímpicos na URSS, onde pela primeira vez um país socialista realizava o maior evento esportivo do mundo.

O ursinho Misha, era o primeiro mascote nas edições dos Jogos Olímpicos


Se o capitalismo internacional não poderia perdoar que a URSS disputaria a hegemonia mundial em todos os níveis, teria que passar uma má impressão naquele 23 de outubro de 1974. Nesse mesmo dia, o Comitê Olímpico Internacional teria que decidir em Viena sobre a sede dos Jogos Olímpicos de 1980. Tinha 2 cidades candidatas: Los Angeles e Moscou. Duas cidades, duas formas de organização social, o bastião capitalista contra a capital do primeiro Estado socialista do mundo. O resultado da votação foram 39 votos a favor de Moscou e 20 a favor de Los Angeles.

Os EUA não engoliram a derrota e lideraram um boicote internacional contra a celebração das olimpíadas em território soviético. Em março de 1980, o presidente estadunidense Jimmy Carter ameaçava com retirar o passaporte aos atletas que viajassem para competir em Moscou. Os Estados mais capachos aos Estados Unidos proibiram seus atletas de competir os jogos olímpicos na capital soviética. Nenhum atleta dos EUA, Alemanha Federal, Japão, China e Canadá foram para Moscou.

Outros países capitalistas como Espanha, Grã Bretanha ou Itália deram liberdade ao seus atletas, ainda que recomendaram a eles não participarem e proibindo eles de utilizarem seus símbolos nacionais. Assim, alguns países tiveram que competir sob as cores do COI, no lugar de suas bandeiras nacionais.


Mapa do metrô de Moscou em 1980


Como em qualquer ocasião olímpica, a cidade anfitriã teve que se adequar. Construíram grandes complexos esportivos e infraestruturas. Destacando o Estádio Olímpico “Lenin”, O terminal 2 do aeroporto, o grande hotel “Cosmos” (com capacidade para 3000 hóspedes), moradias, hospitais... Pela primeira vez na história, um país socialista organizava os Jogos Olímpicos de verão (considerando que no Hemisfério Norte é assim conhecido as olimpíadas).

Apesar de tudo isso, o imperialismo não conseguiu seus objetivos. Os jogos aconteceram tranquilamente, sendo protagonista o esporte e a amizade entre os povos. A celebração das olimpíadas permitiu romper com todos os falsos mitos criados pelo ocidente contra a URSS. A propaganda anti-soviética foi refutada pelo bom nível de vida e a felicidade dos cidadãos soviéticos. Ainda hoje, essa época é considerada pelos russos como a mais feliz de todas.



Participaram 5.217 atletas em 204 especialidades. A quantidade de recordes olímpicos foram superiores (alcançados 74 recordes olímpicos) em comparação com as edições anteriores.

A cerimônia de abertura foi realizada no dia 19 de Julho de 1980 no Estádio Lenin de Moscou. A tocha olímpica chegava em mãos do atleta Viktor Saneyev (ouro olímpico no salto triplo nos jogos olímpicos do México em 1968, Munique 1972 e Montreal 1976) que entregou para Serguei Belov (jogador de basquete que na edição de 1972 fez a cesta nos últimos segundos na final de Munique, dando o ouro para a URSS contra os EUA). Seguei Belov foi o encarregado de acender a grande tocha olímpica. O ginasta Nikolai Andrianov, fazia o juramento olímpico (Nikolai Andrianov, ouro em Munique 1972, em Montreal 1976 conseguiu 4 ouros, 2 pratas e 1 bronze). Além disso, estabeleceram conexão com o espaço e os cosmonautas Leonid Popov e Valeri Ryumin transmitiam seus ânimos para os atletas. Por último, Brezhnev declarava inaugurados os XXII Jogos Olímpicos, antes do desfile dos atletas de distintos países. Aqui algumas imagens da cerimônia de abertura:











                                       



segunda-feira, 23 de maio de 2016

Comunicado da RBC em solidariedade ao camarada José Luis Forneo





O meu querido camarada espanhol que conheço desde 2010, José Luis Forneo voltou ser alvo de um ataque infantil por um suposto “comunista” JM Álvarez que na verdade não passa de um fascista disfarçado.

Eu também e honradamente, faço parte da Rede de Blogs Comunistas (RBC), uma rede unificada de todos os camaradas que lutam, resistem e juntos trabalham em comum para mostrar a verdade a quem interessa, o povo!

Ante os ataques que José Luis Forneo (que comanda os blogs, Un Vallekano en Rumanía e Cuestionatelotodo) por parte de JM Álvarez (http://jmalvarezblog.blogspot.com.br/2016/05/imagen-para-embaucar-ilusos.html), a Rede de Blogs Comunistas (RBC) deseja fazer pública sua total solidariedade com nosso camarada, cuja honradez, atitude e entrega política dá contínuas mostras no trabalho de nosso coletivo.

As acusações do tipo pessoal (na realidade pura difamação) que vem por JM Álvarez ao camarada Forneo não concordam em modo algum com a realidade, ainda que se tem a virtude de servir para revelar o rosto provocador e literalmente um cagueta de quem lançou. E repetimos, com muito pouco êxito, pois os dados que publica Álvarez sobre a vida privada de nosso camarada de nada servirão aos órgãos repressivos do Estado burguês.

E até porque para ser um cagueta não basta com querer.

domingo, 15 de maio de 2016

Brasil depois do golpe? Uma nova Ucrânia e sem futuro

Lema do novo Brasil, muito similar a um certo país no passado...

Aconteceu no Brasil um golpe nos mesmos moldes que ocorreu na Ucrânia, onde o antigo Presidente Viktor Yanukovich foi deposto com a desculpa de “crimes de corrupção”, sendo que na verdade era apenas mais um interesse dos magnatas ocidentais em tentativa de desestabilizar mais um país no Leste Europeu visando provocar a Rússia, que todo mundo sabe é uma pedra no sapato dos interesses da Casa Branca em sua tentativa de dominar a Europa com auxílio da DESunião Europeia.

No Brasil ocorreu um novo Maidan, seguindo o mesmo rascunho que foi na Ucrânia em 2014, a diferença que no país até então no passado, viveu a sua melhor época com a União Soviética, houve uma grande resistência dos povos no Leste do país, resistência que está sendo levado a cabo até os dias de hoje, as Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk são um grande exemplo disso. A questão que na América Latina a influência nefasta da Casa Branca é maior, até por seus golpes no passado estarem se repetindo, foi assim no Paraguai há dois anos e em Honduras alguns anos antes, agora ocorreu no Brasil. 

Muitos falam que o golpe tem apoio do “povo”, assim como disseram que o Maidan na Ucrânia também, clara mentira. Isso é desculpa para manipular as massas, Brasil e Ucrânia são países com populações grandes, por tanto a maioria principalmente aqui elegeu como Presidente, Dilma Rousseff. Os golpistas sempre repetem o discurso de “contra” corrupção, sendo que no atual “governo” os ministros de Temer estão sendo caçados justamente por crimes de corrupção, tem até um ex-advogado da quadrilha PCC, que é umas mais fortes no Estado de São Paulo, mesmo Estado de São Paulo governado por um partido que viveu atacando Dilma, porém está desviando dinheiro da merenda das escolas e ninguém, os mesmos inclusive que protestaram contra a “corrupção”, não falam nada.

Os Governos de Cuba, El Salvador, Equador, Nicarágua, Uruguai e Venezuela já deixaram claro que não reconhecem os golpistas e essa lista só tende a aumentar, o Wikileaks já vazou documentos dizendo o envolvimento do novo “presidente” com a Casa Branca, na qual tem como foco o pré-sal e a Petrobras que não é de hoje que sabemos que são as riquezas do Brasil que os criminosos de Washington tanto estão de olho... 

O mais curioso disso tudo são como algumas pessoas conseguem ser ingênuas, as mesmas pessoas que defendem com unhas e dentes que o capitalismo é um sistema justo crendo que a corrupção nesse sistema onde reina o dinheiro será acabada, isso nunca vai acontecer. Por que nunca vai acontecer? porque simplesmente o homem no mundo capitalista já é corrupto por si próprio, o homem trapaceia e faz o mesmo que tais “poderosos”, ele fura a fila, ele passa pontos na carteira de habilitação, ou até compra! Em alguns dos casos, ele inventa atestado para faltar ao trabalho (olha só, o mesmo que tanto chama os trabalhadores de “vagabundos” acaba fazendo até pior do que ele si próprio pensa) entre outras coisas.... Mais curioso disso que esses inocentes acham que os países socialistas são “ditaduras”, porém ele hipócrita como todo aceita ser submisso ao imperialismo, ele é contra o BRICS mas apoia sem pensar, numa “amizade” com os Estados Unidos, esse tipo de gente que tanto se diz “patriota” acaba sendo pior do que uma prostituta.

A luta do povo apenas começou, um golpe desses não pode acontecer e nem a classe trabalhadora ficar de braços cruzados, claro a Dilma foi eleita pelo povo mas também foi fraca em relação ao que poderia acontecer com ela, porque no sistema atual a justiça praticamente não existe... Ela só existe aos interesses dos poderosos, principalmente no Brasil. Porém agora não adianta lamentar, Dilma caiu e é dever do povo lutar, principalmente pelo resto de democracia que ainda existe no Ocidente.

domingo, 19 de julho de 2015

Pescadores Norte-Coreanos foram sequestrados pela Coreia do Sul

Familiares protestam em Panmunjon contra o regime fascista sul-coreano


No dia 22 de Junho, 5 pescadores da Coreia Popular zarparam com seu barco para pescar no mar. Durante a pesca, o barco enfrentou condições meteorológicas severas, o motor falhou ficando a deriva no mar. As correntes levaram o barco para águas sul-coreanas, onde foram capturados por um navio que os levou pra terra firme na Coreia do Sul. Na terça-feira (14), o governo fantoche da Coreia do Sul liberou para voltarem a sua pátria 2 dos 5 pescadores por Panmunjom, retento os outros 3 alegando que eles pediram “asilo político”, sem mostrar quaisquer provas que eles o realmente pediram.

Os familiares dos pescadores foram tentar obter notícias sobre seus parentes retidos com os representantes do governo fantoche da Coreia do Sul, mas além de não darem mais detalhes, disseram que não permitiram que os parentes os vissem, os que deixou revoltados. Os familiares não creem que seus parentes traíram a Coreia Socialista e exigem vê-los pessoalmente. (vídeo abaixo)

No ano passado outro barco de pescadores também ficou a deriva, foi levado pelas correntes marítimas até águas sul-coreanas, foram capturados por um barco da Coreia do Sul, e lá foram obrigados a pedir “asilo político”.

O governo fantoche da Coreia do Sul nessa ação criminosa para difamar e caluniar a Coreia do Norte, atenta contra os direitos humanos que eles fingem “advogar” ao separar os pescadores de suas famílias não dando direito a sequer se encontrar, mostrando a crueldade e frieza do covarde regime fantoche sul-coreano em seu insano intento anti-comunista e pró-imperialista.

Será que se fossem pescadores do regime de Seul, o silêncio covarde da imprensa ocidental e mentirosa seria o mesmo? aos poucos vemos mais ainda, quem são os democráticos e os ditatoriais.