sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Comparativo gritante entre a Coreia do Norte e os EUA



A comparação acima mostra algumas interessantes diferenças entre os Estados Unidos, e todos os países submetidos aos seus interesses, e a Coreia do Norte. Claro que os defensores do regime capitalista podem recorrer ao velho clichê de que nos EUA existe “liberdade”, ainda que esse conceito vazio de liberdade consista no acesso em determinados direitos e privilégios, como ir ao médico ou para escola, poder viajar, ou a famosa liberdade de expressão, etc... (somente se tiver dinheiro, porque se não tiver para o capitalismo você não existe). Na realidade, e se fizemos caso o que nos repetem os meios de propaganda capitalista para a sociedade, se a Coreia do Norte é um país anti-democrático, como definir o desastre social e a desigualdade brutal existente nos Estados Unidos é claro também nos países submetidos aos ianques?

Vejamos as gritantes diferenças entre ambos os países que aprecem no comparativo acima:

1) Na Coreia do Norte não existe o desemprego, e o direito ao trabalho é total. Nos Estados Unidos e nos países que imitam ou onde impõe o seu modelo (a própria Coreia do Sul), o desemprego é no capricho dos interesses do mercado (ou o que é o mesmo, dos grandes mafiosos que o controlam).

2) O direito à moradia é uma realidade na Coreia do Norte, pois as casas e os apartamentos são gratuitos. Nos EUA, paradigma da “liberdade”, só tem direito à moradia quem pode pagar, e muitos, como no Brasil, na Espanha e em mais países onde a “democracia” do dinheiro fala mais alto, as pessoas se endividam durante toda sua vida para poder pagar, isso se não perder o emprego durante o caminho.

3) Já que todo mundo tem trabalho e moradia, não existem o que nos EUA chamam de “homeless” e no Brasil de “mendigos”. Outro gritante contraste social, pois todos os trabalhadores tem garantidos seus direitos de forma igualitária, isso nos EUA não existe.

4) A jornada de trabalho é de 8 horas ao dia de jure e de fato. Nos regimes capitalistas é, cada vez, mais, do jeito que sair do nariz do chefe.

5) Os trabalhadores são os proprietários dos meios de produção e por tanto participam nas reuniões de decisões da empresa. Nos EUA e em seus satélites os trabalhadores são escravos assalariados, que fazem e produzem o que decidem os que, em definitiva, ficam com os benefícios.

6) Na Coreia do Norte as crianças tem protegido seu direito ao bem-estar e o desenvolvimento. As crianças tem garantida gratuitamente uma praça nas escolas, por não falar do acesso pela saúde universal e de qualidade. Nos EUA e no resto das tiranias capitalistas, depende de qual família nasça a criança, e se seus pais não tiverem trabalho ou se são pobres, a criança sofrerá as consequências.

7) Na Coreia do Norte os homens e as mulheres recebem o mesmo salário pelo mesmo trabalho, e as mulheres não são cidadãs de segunda classe (nos EUA e no resto dos países europeus, as trabalhadoras
seguem ganhando bastante menos de que os seus colegas homens).

8) Na Coreia do Norte, o direito as férias são pagas pelo estado e o acesso para praias e hotéis estão garantidos para todos. Nos EUA e o resto dos países de seu império só quem descansa nas férias é quem pode pagar.

9) Na Coreia do Norte a educação é gratuita e de igual qualidade para todos a todos os níveis (desde o primário até a universidade). Nos países capitalistas, enquanto uns pagam uma educação privada de qualidade, outros se conformam com uma educação pública cada vez mais abandonada na sua sorte;

10) A saúde é na Coreia do Norte um direito universal e gratuito (com cobertura total de todas as patologias). Nos EUA, a UE e o resto dos países similares, inclusive os que foram sempre modelo de uma saúde avançada, a tendência é que se não pagar, melhor morrer.

11) Todos os trabalhos na Coreia do Norte são prestigiosos. Não existe diferença entre um secretário e um gari, pois os dois fazem uma função social indispensável. Nos países capitalistas fala mais alto a diferença social, e se despreza os trabalhadores que, geralmente por sua origem social, desenvolvam trabalhos simples, Boris Casoy nos explica claramente isso.

12) Na Coreia do Norte o nível alfabetização é de 99,9%. Nos Estados Unidos, “um de cada vinte e quatro cidadãos é analfabeto e 29% da população conta com uma capacidade básica para a leitura e a informática” (Los Angeles Times).


Se trata somente de algumas diferenças evidentes. Claramente que os trabalhadores norte-coreanos tenham seus serviços básicos assegurados, e que não tenham que pagar pela sua saúde, a educação, ou as férias, entre outras coisas, supõe o final do negócio para os mafiosos capitalistas, e por ele seus meios de propaganda não cessam em denunciar o suposto caráter anti-democrático da Coreia do Norte, enquanto vendem o fascismo norte-americano, no qual nele os direitos dependem do dinheiro que se tenha e, em definitiva, da capacidade de consumo, ou seja pela lei do mais forte (ou do mais rico), como uma suposta democracia por mero feito de que de vez em quando os trabalhadores podem votar.

É certo que a Coreia do Norte tenha situações melhoráveis e realidades criticáveis, mas o certo é que, desde o ponto de vista do trabalhador, a diferença com os Estados Unidos e o resto dos países submetidos a sua ideologia política e econômica, dominados pelos interesses das máfias multinacionais e de delinquentes multimilionários, é, rotundamente profunda.


Reação dos camaradas norte-coreanos
quando a mídia papagueia (ops, fala) sobre o país

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Entenda a intervenção criminal francesa no Mali



A aviação francesa realiza ataques no Mali desde sete dias contra grupos armados tuareg, aos que chamam de “terroristas” e “islâmicos radicais”. Algo que choca bastante com a atitude que tem a mesma França, e seu presidente “social-democrata” Hollande com os “islâmicos radicais” da Síria, aos que considera o “exército legítimo”.

Segundo fontes francesas, a chamada “Operação Serval” conseguiu a recuperação da cidade de Konna, no centro do país, e a destruição de campos de treinamento e depósitos perto de Gao, na parte norte sob controle rebelde desde meados de 2012.

Aproximadamente 500 militares somam com a distribuição francesa em todos os frentes abertos, que segundo as fontes se reforçará “em função da situação”, e que meios como o jornal “Le Monde” avançam que poderia chegar até 2,500 soldados nos próximos dias.

Em primeiro lugar, é incorreto falar sobre os insurgentes como um grupo homogêneo. Também existem distintos grupos e interesses. Entre os grupos armados que lutam pelo controle da região estão, principalmente, os tuareg, ademais dos citados “islâmicos radicais” e, segundo a mídia, também grupos vinculados com a Al Qaeda (não era a Al Qaeda um islâmico radical?).


Os tuareg não são grupos terroristas menos ainda islâmicos radicais em nenhum caso, apenas simplesmente grupos de tribos nômades, imemoriáveis habitantes dessas terras do norte do Mali. ainda que por trás das invasões coloniais e as futuras independências depois de entrar em consenso com as metrópoles estes, habitantes do deserto, ficarão sem país. Entre eles existem até 6,000 pessoas que lutaram na Líbia apoiando o coronel Muammar Kadafi em 2011 durante o genocídio da OTAN nesse país.

Mas um feito de suma importância no conflito, e que não sairá nos meios da propaganda ocidental, é que nas zonas tuareg do Mali, Niger e na Líbia existem importantes reservas de urânio. No norte do Niger, país vizinho do Mali, transnacionais francesas operam em duas grandes minas de urânio (Arlit e Akouta) situadas ao redor da cidade industrial de Arlit, situada na região de Agadez. Os reservatórios estratégicos de urânio no Mali são um elemento importante no conflito e explicam o interesse das forças ocidentais na região.

Os Estados Unidos e seus aliados estão preocupados pela possibilidade de que os tuareg mostrem este material radiativo. Se os rebeldes estabelecem seu controle com os reservatórios, farão o que queiram com os seus recursos naturais. algo que não entra dentro da vaga e oca concepção de “soberania” dos supostos países democráticos ocidentais, O que acontece se os tuaregs começam a vender o urânio para, por exemplo, o Irã ou a Coreia do Norte?

Na realidade, a quem vendam o urânio é somente um problema secundário. O principal problema é que o vendam aos próprios tuaregs, em vez de uma grande empresa multinacional, e que o beneficio resulte para os habitantes do território e não para os capitalistas que o roubam.

O interesse econômico e estratégico das multinacionais é tão grande que a própria ONU (hoje órgão de controle internacional das grandes empresas globalizadas e dos governos controlados por elas nos Estados Unidos, a U.E. e outras potências imperialistas) já aceitaram que as tropas da OTAN ocupem o país disfarçados de “forças humanitárias” das Nações Unidas (engraçado que já vi esse filme antes em vários países).

Enquanto as multinacionais francesas, norte-americanas e europeias apertam as mãos pelo negócio que está por vir: o tranquilo controle dos reservatórios de urânio no norte do Mali merece a pena de outra sanguinária matança como a da Líbia. Neste caso, nem sequer haverá uma campanha para condenar porque o Mali não é mais que um país perdido nas entranhas da África, e nem sequer tem um governo díscolo, mas que é títere dos que agora se dispõe a voltar em recordar quem são os amos e quem, por muitas fronteiras independentes desenhadas nos mapas,  as colônias de toda a vida.

Hoje o colonialismo, contudo, é diferente. O imperialismo está, como já previu Lenin, internacionalizado, e hoje as oligarquias locais das potências capitalistas não brigam entre elas porque as multinacionais globais interessam e beneficiam a todos, menos, é claro, os povos.

A atitude de Hollande é continuar com a tradição colonialista francesa, tantas vezes administrada por sociais-democratas como ele, como Mitterrand, como Guy Mollet e outros que tem as mãos manchadas de mares de sangue dos povos da Argélia, Tunísia, Marrocos, Vietnã, Madagascar, Congo, Guyana, Guadalupe, Martinica, China, Egito, Kanaky, Reunion e tantas outras de suas ex-colônias.

Mas na realidade a França é hoje, como o resto das potências, incluindo os EUA, um títere a mais, e somente uns instrumentos de empresas transnacionais que não somente desejam saquear os recursos naturais dos povos, mas também controlam os próprios governos e instituições internacionais (OTAN, ONU...) que justificam ou utilizam a força para conseguirem os seus objetivos.


Tanto para os incrédulos que pensam que no Mali não existem razões econômicas que justifiquem uma intervenção criminal como a que iniciou a França e que estão dispostos a apoiar com os olhos fechados os países controlados pelas grandes multinacionais capitalistas, como para os inocentes que acreditam que os motivos são verdadeiramente, como segundo eles seguramente os foram também na Líbia, Iraque, Síria ou na Costa do Marfim, “humanitários”, (ainda que estes últimos mais que “inocentes” deveríamos chamar esses tipos diretamente de “tontos”), irei citar em seguida uma lista dos recursos naturais disponíveis neste país africano para que abram os olhos.

Contudo é bom sempre lembrar, e como sempre disse o velho, famoso e certo ditado, não há  maior cego do que o que não quer ver.


Os recursos naturais do Mali



Ouro: O Mali é o terceiro produtor de ouro da África com prospecções em grande escala. Mali é famoso pelo seu ouro desde os dias do grande império maliense e a peregrinação da Meca do imperador Kankou Moussa em 1324, que levava em sua caravana mais de 8 toneladas de ouro! Para ele Mali foi tradicionalmente um país minero durante mais de meio milênio.

No Mali tem atualmente sete minas de ouro operativas que incluem: Kalana e Morila no sul do país, Yatela, Sadiola e Loulo no Mali ocidental e minas que foram reiniciadas a produção faz pouco tempo, em particular Syama e Tabakoto. Os projetos avançados de prospecção do ouro incluem: Kofi, Kodieran, Gounkoto, Komana, Banankoro, Kobada e Nampala.

Urânio: Os trabalhos de preparação da extração vão a toda velocidade. Várias companhias realizam atualmente prospecções e já foram detectados diversos reservatórios do urânio no Mali. O potêncial do urânio se concentra na área de Falea que cobre 150 km2 a bacia de Falea-Norte da Guinea, uma bacia sedimentária neoproterozoica marcada por importantes anomalias radiométricas. Se sabe que o potencial do urânio na Falea é de 5.000 toneladas, como mínimo. O projeto Kidal, na parte do nordeste do Mali, com uma área de 19.930 km2, cobre uma grande província geológica cristalina conhecida como L'Adar Des Iforas. O potencial do urânio somente no depósito Samit, região de Gao, é de 200 toneladas.

Diamantes: Mali tem potencial para desenvolte sua prospecção de diamantes: na região administrativa Kayes (região mineira1), foi descoberto (30) rochas kimberliticas das quais oito mostram índicos de diamantes. Foram encontrados oitos pequenos diamantes na região administrativa de Sikasso (sul do Mali).

Pedras preciosas, lugar onde se encontram os tipos de pedras:

- Círculo de Nioro e Bafoulabe: Granadas (mineralogia) e minerais magnéticos raros
- Círculo de Bougouni e a Bacia de Faleme: Minerais de pegmatita
- Le Gourma: Granadas (mineralogia) e Coríndon
- L'Adar des Ilforas: pegmatita e minerais metamorfoseados
- Zona Hombori Douentza Zone: Quartzo e carbonatos

Mineral de ferro, bauxita e manganês: há importantes recursos no Mali porém não são explorados. Segundo os cálculos Mali tem mais de 2 milhões de toneladas de potenciais reservas do mineral de ferro concentrados nas áreas de Djidian-Kenieba, Diamou e Bale. Acredita-se que as reservas de bauxita chega em cerca de 1,2 milhões de toneladas em Kita, Kenieba e Bafing Makana. Foram encontrados indícios de manganês em Bafing Makana, Tondibi e Tassiga.

Outros recursos minerais e potenciais no Mali:

Depósitos da rocha calcária: Se estima que há 10 milhões de toneladas (Gangotery), 30 milhões de toneladas (Astro) e em Bah El Heri (ao norte de Goundam) 2,2 milhões de toneladas.

Cobre: potencialmente em Bafing Makan (Região Ocidental) e Ouatagouna (Região Norte)
Mármore: Selinkegny (Bafoulabe) 10,6 milhões de toneladas estimadas e indícios em Madibaya
Gesso: Taoudenit (35 milhões de toneladas), Indice Kereit (Norte de Tessalit) 0,37 milhões de toneladas.
Caulinita: Reservas potenciais estimadas em 1 milhão de toneladas em Gao (Região Norte)
Fosfato: Reserva de Tamaguilelt, produção de 18.000 toneladas anuais e um potencial estimado de 12 milhões de toneladas. Há outros quatro depósitos potenciais no norte 10 milhões de toneladas.
Chumbo e Zinco: Tessalit na Região Norte (1.7 MT de reservas estimadas) e indícios em Bafing Makana (Região Ocidental) e Fafa (Norte do Mali)
Litio: Indicações em Kayes (Região Ocidental) e potencial estimado de 4 milhões de toneladas em Bougouni (Região Sul)
Xisto betuminoso: Potencial estimado em 870 milhões de toneladas, indicações encontradas em Agamor e Almoustrart na Região Norte.
Lignito: Potencial estimado em 1,3 milhões de toneladas, indícios em Bourem (Região Norte)
Halita: Potencial estimado de 53 milhões de toneladas em Taoudenni (Região Norte)
Diatomito: Potencial estimado de 65 milhões de toneladas em Douna Behri (Região Norte)

O potencial do petróleo de Mali já atrai um interesse significativo dos inversores.

Mapa do Azawad (em cor salmão) e seus recursos.
A zona rodeada pela linha vermelha corresponde ai Azawad en Mali.
Mapa do jornal El Watan da Argélia, outrubro de 2012


O potencial petroleiro de Mali está documentado desde os anos 70 quando uns sísmicos esporádicos e algumas prospecções revelaram sinais do petróleo. Com o aumento global do preço do petróleo e o gás Mali aumentou sua prospecção, investigação, exploração, produção e potenciais exportações do petróleo. Mali também poderia promover uma rota estratégica transporte para exportações do petróleo e do gás do Sub-Saara até o mundo ocidental e existe a possibilidade de ligar a bacia Taoudeni com o mercado europeu através da Argélia.

Já estão começando o trabalho de interpretar os dados geofísicos e geológicos previamente recolhidos, que se concentram em cinco bacias sedimentarias no norte do país, que incluem Taoudeni, Tamesna, Ilumenden, Ditch Nara e Gao.



Como vimos anteriormente, isso explica como Hollande e o resto dos mafiosos que administram os estados e os exércitos da U.E. ou o resto das potências capitalistas e seus súditos, caem a baba com a nova orgia sanguinária e, é claro, muito lucrativa para os que de verdade mandam: as máfias multinacionais.

O império genocida e covarde ocidental é o maior inimigo da humanidade, é a sanguessuga que não desiste até conseguir o seu objetivo! O império estando em crise o mesmo irá invadir, roubar, matar e humilhar as nações já invadidas por eles no passado para que os seus recursos naturais sejam roubados para o lucro da máfia capitalista enquanto isso o povo vivendo e morrendo na miséria, tudo isso causado pelo sistema mais genocida e covarde que a humanidade já conheceu!

Esse maldito filme já vimos antes no Iraque, Afeganistão, Líbia e não deixemos que isso ocorra NUNCA mais!

NÃO A INTERVENÇÃO CRIMINAL FRANCESA NO MALI!

NÃO A NENHUMA INVASÃO CRIMINAL GENOCIDA DO IMPÉRIO CAPITALISTA NA ÁSIA, NA ÁFRICA, NA AMÉRICA LATINA!



Fonte: Global Research