quarta-feira, 21 de março de 2012

Milhões de mortos provocados pelo capitalismo



É impossível de contar porque os crimes do capitalismo se atualizam minuto a minuto, hora por hora, dia a dia, semana a semana e assim até que nós ou o próprio capitalismo tenha o seu fim. (esperemos que a segunda opção seja a mais correta).

Há que ter em conta que estes dados não são permanentes, está incompleto sendo que houve mais mortes depois de 2002 e ao decorrer do século XIX e XX.

- Entre 1845 e 1849 morreram cerca de 2 milhões e meio de irlandeses pela fome provocada pela política colonial britânica.

- Em 1871, depois da derrota de Napoleão Bonaparte contra Bismarck, os trabalhadores franceses tomaram o poder em Paris, instaurando o governo da Comuna. A burguesia francesa e alemã se juntaram para reprimir a classe operária. O liberal Thiers comandava a repressão. Resultado: cerca de 100.000 trabalhadores assassinados, dezenas de milhares de detidos e mais de 7.000 deportados.

- Entre 1876 e 1902 encadeou uma série de fome, provocadas pelo colonialismo britânico através de suas políticas liberais e malthusians, na Índia, China, Brasil, Etiópia, Coreia, Vietnã, Filipinas e a Ilha da Nova Caledônia, que provocaram cerca de 60 milhões de mortos. Ao destacar a fome na Índia de 1876-1879 cujo o responsável direto foi o Governador geral da Índia, o britânico Lytton, que custou a vida de mais de 10 milhões de pessoas e a fome de 1896-1902, principalmente “graças” as políticas britânicas e a ideologia colonialista e racista do Governador geral George Curzon, no custou em 19 milhões de mortos.
Também uma terrível fome isolou a Índia décadas mais tarde, em 1943-1944, custando ao redor de 4 milhões de mortos cuja responsabilidade recai sobre o Império britânico. Esta fome foi o estopim para a luta pela independência da Índia.

- Em 1898 os EUA se anexaram nas Filipinas, depois de prometer aos filipinos a soberania e a independência. Massacraram mais de 600.000 filipinos.

- Em 1902 os britânicos invadem a África do Sul, para tirar com violência os outros imperialistas, os holandeses. A guerra provoca mais de 100.000 mortes. Os britânicos utilizaram campos de concentração, que serviriam de exemplo a Hitler para sues campos de extermínio.

- Entre 1904 e 1907 os imperialistas alemães exterminam na Namíbia a 65.000 dos hererós (70% da população) e 10.000 namaquas (50% do total da população namaqua).

- Na conferência de Berlim de 1884-1885 as potências coloniais cedem o Congo para a Bélgica. Desde essa data até 1907 foram assassinados cerca de 10 milhões de congoleses pelas tentativas de Leopoldo II de controlas o mercado da produção do caucho.

- Em 1911, com a maior parte da indústria e da banca em mãos do capital estrangeiro (inglês e francês principalmente), morreram na Rússia pela fome cerca de 10 milhões de pessoas.

- Em 1914 temos início a Grande Guerra, na qual os ladrões imperialistas se repartem, através das armas, o mundo. Morreram aproximadamente 18 milhões de pessoas, com cerca de 8 milhões de desaparecidos. Devido as condições higiênicas, a aglomeração e o desaparecimento de tropas se expandiu por todo o mundo a pandemia da “Gripe espanhola”, causadora de mais de 50 milhões de mortes. A Sociedade das Nações definiu assim a natureza e os responsáveis da I GM, em 1921: (As empresas de armamento fortaleceram a política de guerra convenceram aos seus próprios países a cultivar tal política e a elevar o seu armamento. No próprio país e no estrangeiro essas empresas trataram de subornar os funcionários do governo. Os fabricantes de armas divulgaram falsas notícias acerca dos programas militares e navais de distintos países para elevar os gastos no armamento. Mediante o controle da imprensa própria e estrangeira, tais empresas trataram de influir na opinião pública. As empresas de armamento organizaram redes armamentistas internacionais que aumentou a porfia armamentista servindo assim de umas nações como bases contra as outras. Se organizaram trustes internacionais que elevaram os preços do armamento).

- Depois da Revolução de Outubro, a burguesia e a nobreza russa se lançam na guerra civil contra o Poder dos operários e camponeses. 14 potências imperialistas intervem em favor dos “brancos”. Entre a guerra e a fome dos anos 20 provocada pela especulação dos kulaks, e o bloqueio econômico e o “cordão sanitário” imposto pelos imperialistas, faleceram cerca de 22 milhões de russos.

- E não somente na Rússia bolchevique, o “terror branco” se destacou por toda Europa. Na Alemanha o governo social-democrata de Noske massacra os espartaquistas. De 1918 a 1923 a repressão assassina 200.000 pessoas na Finlândia, Países Bálticos, Hungria, Romênia, Polônia, Bulgária e a citada Alemanha. De 1925 a 1935 o “terror branco” imposto pela burguesia monopolista para estabilizar o seu domínio e esmagar a revolução e as organizações operárias custaram a humanidade: 5.187.000 de presos; 3.820.000 feridos; 3.409.000 assassinados; 243.000 sentencias de morte.

- As intervenções militares dos EUA na América Central, do Sul e no Caribe entre 1910 e 1940 causaram mais de 50.000 mortes.

- Em 1945, os bombardeios indiscriminados sobre a população civil por parte dos imperialistas anglo-americanos causaram mais de 200.000 mortos em Dresden e cerca de 60.000 em Hamburgo.

- Em 1945, enquanto os japoneses negociavam sua rendição com os soviéticos, os EUA lançam a primeira bomba nuclear sobre Hiroshima. Seus científicos militares ordenam não avisar a população civil, para comprovar os efeitos da dita arma. As vítimas superam as 150.000. Em Nagasaki, onde lançou a segunda bomba, cerca de 75.000. Ademais, os EUA bombardearam indiscriminadamente a população civil, criando uma lista de “cidades a serem destruídas”. Mais de 700.000 mortos.

- Em 1946 a marinha francesa bombardeia a cidade de Haifong no Vietnã, assassinando milhares de civis; começa então uma larga guerra de libertação na qual, somente até 1955, os franceses haviam matado mais de 1.200.000 de vietnamitas; “pela política de fome desenvolvida pelos franceses, no qual recolheram e armazenaram todo o arroz disponível até que chegar ao ponto de se apodrecer”, palavras de Ho Chi Minh

- Entre 1946 e 1960 os britânicos instauram o Estado de exceção na Malásia, contra o avanço da guerrilha comunista. Cerca de 12.000 foram assassinados.

- Dois anos mais tarde, em Deir Yassin, trezentos palestinos foram assassinados por Israel depois de serem obrigados a abandonar as suas terras.

- Nesse mesmo ano de 1948 os imperialistas dividem o Paquistão e a Índia assassinando 300.000 inocentes.

- Durante os processos de independência em Madagascar, Argélia, Marrocos, Tunísia e a África, esses mesmos “democratas” mataram pelas armas ou facas mais de 500.000 civis. No Quênia os britânicos criam campos de concentração no qual prenderam a comunidade kikuyu.

- Em 1950 começa a invasão da Coreia pelo exército dos EUA, que ademais ameaça a lançar bombas nucleares sobre a China. 778.000 foram mortos de baixas por parte da Coreia do Sul; por parte da Coreia do Norte foram 1.187.000 desses 1.545.000 foram soldados, além de 2,5 milhões de civis mortos ou feridos. Também temos que somar 54.000 estadunidense e 500.000 chineses (entre eles o filho de Mao Zedong, Mao Anying).

- Em 1952 a polícia francesa assassinava no Marrocos 52 independentistas e em 53, em Kebia, sessenta e cinco palestinos foram ultimados pelos legionários israelenses, por reclamar pela devolução de suas terras.

- Em 1954 a CIA e os marinheiros norte-americanos derrotam Jacobo Arbenz, presidente popular da Guatemala, elegido democráticamente nas eleições mais limpas que jamais foram feitas neste país, até os dias de hoje. Os esquadrões da morte adestrados pelos EUA mataram mais de 200.000 pessoas.

- Em 1956 os EUA invadia a República Dominicana, mais uma vez com seus soldados; massacram os palestinos em Kafr Qasim; tropas britânicas lançam ataques com todo o tipo de armamento matando 10.000 independentistas quenianos, começa a guerra pela independência da Argélia: A França então assassinou 1.200.000 de argelinos.

- Desde 1962 até 1975, as tropas dos EUA mataram 3.500.000 de vietnamitas, utilizando bombas proibidas pela Convenção de Genebra. Ademais, realizam o “Programa Phoenix”, encargado de vários assassinatos de pessoas consideradas suspeitas de serem comunistas, assassinando mais de 20.000 civis.

- Em 1961 a CIA e o Pentágono assassinam o revolucionário Patrício Lumumba. Em 1964 derrubam o Governo Popular do Congo e o Governo de João Goulart, presidente do Brasil. Em 1965 o governo dos EUA ajuda dar um golpe de Estado na Indonésia, o do general Suharto, assassinando 500.000 comunistas daquela nação, aparte de anexarem ao Timor Oriental (Timor Leste como conhecido atualmente) assassinando outros 500.000; e nessa mesma data a CIA organiza e executa Malcom X no Harlem.

- 1967: Estados Unidos e Inglaterra promovem a guerra de Biafra, Nigéria, que duraria três anos. Cerca de 3.000.000 de mortos.

- 1968: A polícia norte-americana assassina em Chicago o presidente dos Panteras Negras; bombardeiam os campos de refugiados no Líbano.

- 1970: Trinta alunos palestinos são assassinados nos ataques aéreos em Bahr e Bakr; Setembro Negro: mil palestinos são assassinados pelas bombas israelenses.

- 1972: Em Derry, o Exército britânico matam treze manifestantes na Irlanda do Norte. John Lennon compôs em honra aos mortos a canção “Sunday, bloody Sunday”, domingo sangrento traduzindo para o português, que por sinal foi o nome dado ao massacre contra os manifestantes.

- 1973: A CIA e o Pentágono derrotam o Governo da Unidade Popular, no Chile, que era presidido por Salvador Allende. Mais de 3.000 pessoas foram mortes e desaparecidas.

- Nesse mesmo ano assassinam Amílcar Cabral, líder independentista guineano; a CIA promove e financia a guerra e a repressão em Bangladesh: mais de 3.000.000 foram mortos.

- 1975: Oitenta mortos nos bombardeios israelenses, com armas dos EUA, contra alguns campos de refugiados palestinos nos Líbano.

- 1976: Outros dez camponeses palestinos morreram nas manifestações pelos territórios palestinos ocupados.

- 1977: A CIA e o governo dos EUA financiam e apoiam o golpe de estado e a ditadura na Argentina: quinze mil foram assassinados, trinta mil desaparecidos, quase dois milhões foram exilados, novo mil presos; e pouco mais tarde, de novo o governo dos Estados Unidos, através de sua agência de inteligência e o Pentágono, protege e respalda o gole militar da corte fascista na Coreia do Sul.

- 1980: Repressão em El Salvador: sessenta e cinco mil foram mortos e sete desaparecidos; repressão na Turquia, sem contabilizar o Curdistão, com mais de mil assassinatos, aproximadamente mil pessoas foram desaparecidas, 665.000 detidos, 11.000 presos; e ainda por cima, os EUA apoia a guerra entre o Irã e o Iraque, financiando ambos os lados, que duraria dez anos de conflitos: resultado, 600.000 mortos.

- 1982: Invasão do Líbano, com o resultado de 20.000 mortos; massacre em Shaba e Chatila: 18.000 mortos e 35.000 feridos; millhares de islamitas assassinados em Hama (Síria), durante uma insurreição

- 1983: Os soldados dos EUA invadem o Estado caribenho de Granada.

- 1984: No Marrocos, a polícia matou cem manifestantes na revolta do pão. O rei Juan Carlos de Borbón não disse nada. O governo de Felipe González tão pouco. A monarquia alauíta é “irmã” espiritual da espanhola.

- 1986: 300 presos políticos foram assassinados na cadeia de Lurigancho, Peru, enquanto 25.000 pessoas foram assassinadas nas ruas e os desaparecidos superam os números de onze mil.

- 1987: Começa a Intifada palestina, com mais de 2.000 assassinados por Israel.

- 1989: A aviação e os soldados norte-americanos bombardearam e invadem o Panamá, sequestrando o presidente Noriega, no qual foi preso; o número de mortos, milhares, muitos por apenas ser posicionarem contra a queda do presidente e a invasão dos EUA.

- 1990: O Exército profissional de Israel assassina vinte e dois palestinos na explanada das mesquitas.

- 1991: Guerra e o bloqueio contra o Iraque, com um saldo de 3.000.000 de mortos; repartição e guerra na Iugoslávia: 200.000 mortos.

- 1992: Invasão na Somália pelos soldados norte-americanos, provocando milhares de mortes, sem números detalhados, pois a maioria dos corpos tinha “outros fins”.

- 1993: Invasão no Sudão; golpe de Estado de Yeltsin, desenhado e planejado pelos EUA, contra a URSS. O povo russo que não concordou e não foram poucos pagaram caro, 200.000 mortos e uma dura crise em 1998, que é claro a mídia sequer fala a respeito disso.

- 1994: Massacre na mesquita de Hebron onde foram assassinados 52 palestinos; em Ruanda 1.000.000 de mortos; o Parlamento francês abre uma investigação para saber a possível responsabilidade de seu país. Um detalhe muito democrático.

- 1998: A OTAN bombardeia a Iugoslávia com armas radioativas proporcionadas pelos Estados Unidos, o povo sérvio é massacrado pelas tropas albanesas que depois da morte de Enver Hoxha e o fim do socialismo no país abrem as pernas para os EUA e é claro para os lacaios da União Europeia e a própria OTAN.

- 2002: Começa a guerra total contra o Islã. A mídia fala de Terrorismo Internacional. Acusam, sem provas que Bin Laden é o maior culpado por todas as “desgraças” contra o mundo (que é claro, na língua ocidental o mundo deles, pois para os mesmos o oriente não é mundo e sim atraso e terra dos comunistas). Saddam Hussein é culpado indiretamente e sem provas. Invasão no Iraque tem o seu início e o seu resultado: 200.000 assassinados, e entre eles Saddam. Claro esses números subiram muito nesses últimos 9 anos.

- 2011: Tropas da OTAN invadem a Líbia com a “desculpa” de “salvar” o povo líbio do “ditador tirano” Muammar Kadafi, milhares de civis foram mortos pelos bombardeios “humanitários” em prol pela “paz”, grande parte crianças e é claro como no Iraque, Kadafi também não escapou, foi brutalmente assassinado pelos mercenários do CNT, claro que isso tava no script. Kadafi sabia demais assim como Saddam e qualquer outro, pois quem sabe demais tem o seu preço, e o que acaba pagando é a sua própria vida.

- 2012: Mercenários turcos, líbios e do Qatar tomam Homs e praticam atos de terrorismo contra a população síria, a mídia financiada pelos EUA diz que são tropas do “ditador tirano” (sempre o mesmo jargão, que onda né?) Bashar al Assad. Mesmo com veto da China e da Rússia os terroristas matam sem piedade mulheres, crianças, idosos que são a favor de Bashar e da Síria livre do imperialismo, e a mídia como sempre, como papagaio repete o mesmo joguinho que a oposição “democrática e pacífica” sofre repressão das tropas do “ditador”, porém oculta que a mesma oposição mata sem piedade quem é a favor do mesmo “ditador”.



Bom, foi muito né? pois é. Muitos falam, falam não, repetem que o comunismo matou milhões, sequer apresentam provas, corpos ou nomes... Porém os crimes que esse sistema genocida onde a única linguagem que se entende é a do dinheiro ninguém fala nada, se ainda tem alguma dúvida é só pegar qualquer um dos crimes citados no post e jogar no Google. Enquanto esse sistema assassino continuar em prática os números serão maiores e inclusive eu, você, nós podemos ser vítima dele, e o que é pior, se o povo não abrir os olhos e saber as verdades sobre essa ditadura a tendência vem de mal a pior.

Fonte: http://emancipaciondeclase.blogspot.com.br

domingo, 18 de março de 2012

MAIS UM! Maioria dos tchecos afirmam que o socialismo é melhor do que o capitalismo



Uma pesquisa de opinião realizada na República Tcheca, uma das partes da antiga República Socialista da Checoslováquia que teve o seu fim graças aos interesses da elite separatista capitalista, volta nos mostrar como os trabalhadores dos países do leste europeu, que podem comparar o desastre criminal atual do sistema capitalista com o Socialismo, o sistema regido pelas leis do bem estar da maioria dos trabalhadores.

Assim, os tchecos, questionados recentemente, responderam que o sistema socialista é melhor do que o capitalista. 31% pensam que a vida era claramente melhor antes da reinstauração do capitalismo nos anos 90, enquanto 23% opinam o contrário.

Já 63% opinam que os serviços públicos funcionavam muito melhor e 75% dos questionados afirma que as relações eram mais humanas sob a política socialista naquele país (por exemplo, um desconhecido falava um oi para o outro, um cliente era bem atendido em algum comércio e as pessoas eram alegres e simpáticas, totalmente diferente da “democracia” capitalista de hoje). Uma coisa até bastante clara depois dessas duas últimas décadas de genocídio social realizado contra os cidadãos dos antigos países socialistas.



Mas isso é bastante claro de se perceber, simples porque a oligarquia capitalista se mantém no poder graças a ditadura baseada em fraudes eleitorais continuas, a criminalização do comunismo, a política militar fascista da OTAN e suas bases militares vigiando a política interior na maioria dos países da Europa, e o tremendo poder dos meios de propaganda ideológicos, que criam mentiras absurdas para manipular a população que infelizmente graças a tamanha manipulação a maioria sequer tem uma opinião própria, apenas repetem tudo que a mídia sempre “imparcial e profissional” impõe.

Essa pesquisa é mais uma das várias que já foram feitas nos países onde a população tinha o direito de tudo que um cidadão tem obrigação de ter (moradia, saúde, alimentação, educação e emprego) de GRAÇA e de QUALIDADE não pagando nada de seu bolso. Provando assim qual foi a melhor política que eles conviveram e isso eles podem falar melhor do que qualquer um “intelectual” a lá Olavo de Carvalho, afinal eles tiveram as duas experiências, a do socialismo e a atual ditadura capitalista e o resultado disso são as várias pesquisas demonstrando que o povo sente saudade de um sistema justo e igualitário e repudia uma ditadura onde apenas a linguagem que se entende é a do dinheiro.

Fonte: http://civilizacionsocialista.blogspot.com.br/2012/03/una-mayoria-checa-afirma-que-el.html

domingo, 4 de março de 2012

Alejandro Cao de Benós nos explica sobre o acordo EUA-República Democrática Popular da Coreia



Alejandro Cao de Benós publicou uma nota de esclarecimento sobre o acordo publicado na imprensa capitalista sobre o acordo temporário alcançando pelos Estados Unidos e a República Democrática Popular da Coreia, e que foi, como é habitual, manipulado para dar uma falsa impressão da realidade.

Ademais de outras coisas, o encargado das relações exteriores do governo coreano deixou claro que a Coreia do Norte não abandonou o seu programa nuclear, mas que segundo suas palavras, ''já dispõe, há anos, da quantidade necessária de mísseis intercontinentais e ogivas nucleares, que atuam como forma de dissuasão para defenderem sua soberania e prevenir uma invasão norte-americana (como sucedeu no Iraque, Afeganistão ou Líbia). Não necessitamos de mais''.

Ou seja, que no momento, para manter distanciado os criminais estão bem sortidos, ainda que esses últimos estejam já carregados até os dentes para o mal de todos aqueles países soberanos que não decidiram proteger-se deles.

Em segundo lugar, lembrou que a RDP da Coreia não mudou as suas intenções de sempre. Algo que ademais serve de recordatório para a maioria dos países que entregaram sua soberania em troca de uma falsa paz, garantida somente pela submissão aos interesses das grandes potências. Ao contrario, na Coreia, disse Cao de Benós, “queremos a paz mas não a mendigamos, jamais conquistaremos a paz a custa do servilismo”.)

E, por último, e relacionando com o anterior, o espanhol a serviço dos coreanos recorda que, ainda que os meios de propaganda assim como eles querem, ou ao menos assim tentam que se pense, “A RDP da Coreia não se vende por comida”, e, ademais de que o acordo é uma moratória e não uma renuncia ao programa de defesa nuclear, o feito de que o país tenha somente 20% de terrenos cultiváveis, e por isso, todavia, seja obrigada a importar muitos grãos do sudeste asiático, jamais cederá seus princípios em seu território ou a soberania e defesa da liberdade de seu povo, ainda que isso não seja demasiado habitual e pareça difícil de entender nos países submetidos as ditaduras capitalistas que estão acostumados a dizer o que os organismos internacionais ou grandes magnatas, ocultos atrás entelequias como as leis que o mercado, lhe impõe.

Vejamos a explicação de Alejandro Cao de Benós em seu blog (traduzida do espanhol)

''Devido à especulação internacional e às análises totalmente errôneas a respeito, escrevo esse artigo para deixar clara a situação e o posicionamento de nosso governo a respeito do recende acordo de 1 de março de 2012, onde os EUA se comprometem a doar 240 mil toneladas de cereais em troca de uma moratória no projeto de enriquecimento de urânio e de mísseis de longo alcance.


A RPD da Coreia possui somente 20% de terrenos cultiváveis, e por isso, todavia, nos vemos obrigados a importar muitos grãos (principalmente soja e arroz) do sudeste asiático. A população, atualmente, não passa fome alguma, porém temos que gastar milhões de dólares todos os meses para comprar cereais. Como todo o mundo sabe, o preço dos alimentos aumenta constantemente devido à manipulação capitalista e a ferramentas como a FOREX (mediante a qual podem inverter milhões em arroz ou café, aumentando seu valor de forma artificial e especulativa). A doação dos Estados Unidos supõe economizar 240 milhões de dólares que podemos usar em investimentos em quaisquer outros setores, como na construção de 100 mil novas moradias gratuitas que estarão terminadas em abril, incluindo na modernização tecnológica e em armamentos.


A RPD da Coreia dispõe, há anos, da quantidade necessária de mísseis intercontinentais e ogivas nucleares, que atuam como forma de dissuasão para defenderem sua soberania e defender seus território de uma invasão norte-americana (como aconteceu no Iraque, Afeganistão ou Líbia). Não necessitamos de mais. O atual enriquecimento de urânio está sendo feito com fins civis, como para as novas cusinas nucleares de grafite (que estarão sendo inauguradas em abril de 2012). Como os EUA estão preocupados que o urânio enriquecido possa ser utilizado para exportação, se comprometeram a entregar reatores nucleares de água rápida (como prometeu George Bush Jr. durante seu mandato), em troca de reatores de água pesada.

As bases ianques na Coreia do Sul, a parte da península
 submetida ao capitalismo
O Departamento de Estado dos EUA e seu presidente Barack Obama parecem ter dado uma virada de 180 graus com respeito à política para com a Coreia, e o atual acordo se deve a isso. Nossa posição tem sido sempre a mesma (queremos a paz, porém não a mendigamos, jamais conquistaremos a paz a custa de servilismo). Foram os norte-americanos que mudaram sua política e não só prometeram ajuda em cereais, como também tentarão iniciar um intercâmbio cultural, científico e desportivo que poderá levar à abertura de relações diplomáticas e à assinatura da paz definitiva da Guerra da Coreia (que passou por uma trégua, com a assinatura do armistício em 27 de julho de 1953).


Desde o armistício, a RPD da Coreia vem buscando a assinatura do tratado de paz. Porém, os Estados Unidos a tem negado, pois sem a assinatura a Coreia poderia ser atacada mais uma vez, sem a necessidade de aprovação internacional.

Nossa política exterior é de amizade com todos os povos (incluindo EUA, Israel, etc.) que respeitem a nossa soberania e não interfiram nos assuntos internos (basicamente: Paz, Amizade, Independência e benefício mútuo).


Assim como a RPD da Coreia não se intromete nas decisões soberanas de outras nações (de que lado estão, se possuem reis ou princesas, o que fazem com seu país, etc...), é hora para o império norte-americanos e seus lacaios aprenderem a ENTENDER a decisão soberana da Coreia do Norte e que a respeitem.


Em resumo:


- Nosso General Kim Jong Un é exatamente igual e segue os mesmos passos e instruções dadas por nosso Grande Líder Kim Jong Il. Está sendo ajudado pelos melhores veteranos revoluconários e líderes de nosso governo, aprendendo diariamente com eles.


- Não haverá NENHUMA MUDANÇA na forma de governo e nem política Juche da RPD da Coreia. A Comissão Nacional de Defesa, o Partido do Trabalho da Coreia e a Suprema Assembléia Popular atuam como soldados fiéis ao Presidente Kim Il Sung.


- Apareceram muitos auto-denominados "analistas" que, devido à sua prepotência e ignorância, estavam crendo que ao falecer nosso Grande Líder Kim Jong Il, a Coreia do Norte retrocederia ao capitalismo e se desintregaria. O tempo põe cada um em seu lugar e, como de demonstra, a união na RPD da Coreia existe, e a população permanece coesa com uma alta educação e responsabilidade ideológica.


O paralelo 38, fronteira artificial estabelecida pela ONU. Ao norte, as tropas
soviéticas se retiraram pouco depois do final da II GM. As tropas
ianques continuam ameaçando a Coreia Popular até hoje

- A RPD da Coreia não se vende por comida. No passado, nosso país aceitou ajudas internacionais frente a desastres naturais e jamais concedeu um milímetro quadrado de seu território ou comércio de princípios em troca de alimentos, incluindo nos momentos mais difíceis da Árdua Marcha (1995 a 2000), quando os trabalhadores morriam em seus postos de trabalho por inanição. Quando os países ditos "socialistas" renunciavam a suas idéias, a RPD da Coreia manteve 
seus princípios levantando alto a bandeira vermelha do socialismo.


- O presente acordo se deve à proposta e à iniciativa dos Estados Unidos, que agora (por diferentes motivo e, provavelmente, por conta das eleições) opta por conversação ao invés de pressões e ameaças. Inclusive, prometeram a suspensão do bloqueio comercial e financeiro.


- O acordo se baseia numa MORATORIA, não num DESMANTELAMENTO das bases militares ou do arsenal (como foi feito na Líbia). Se os EUA violarem suas promessas, a Coreia continuará no seu caminho original como sempre tem feito.


- Nosso slogan é: A RPD da Coreia está pronta tanto para a paz quanto para a guerra.


- A RPD da Coreia nunca se desarmará enquanto existirem superpotências que ameacem sua existência, cultura e direito à vida''.

Fonte: Blog do Alejandro Cao de Benós

sábado, 3 de março de 2012

WikiLeaks: o corpo de Bin Laden não foi jogado no mar e está nos EUA



Os restos do que foi “o terrorista número um”, Osama bin Laden, não foram jogados no mar, segundo o que afirmou Washington no dia de sua morte, mas que foram secretamente transferidos em um avião da CIA em um centro médico especializado nos EUA.

Assim declarou o WikiLeaks, que cita correios eletrônicos vazados da empresa privada estadunidense especializada em serviços de inteligência e espionagem Stratfor, depois de ter sido atacada pelos “hackers” Anonymous.

Em um e-mail enviando apenas algumas horas depois de que Barack Obama anunciava os detalhes da operação contra Bin Laden, o vice-presidente da Stratfor, Fred Burton, escreveu: “Informamos que o corpo está em nosso poder. Graças a Deus”.

A “morte” de Osama Bin Laden teve lugar no dia 2 de maio de 2011 na cidade paquistanesa de Abbottabad, onde foi baleado em sua própria casa no decorrer da operação ‘Gerônimo’ realizada por 24 combatentes da Infantaria da Marinha dos EUA.

Será mesmo que Bin Laden morreu, eu já comentei com uns amigos meus e continuo afirmando que essa estória de morte de Bin Laden é mais falsa do que uma nota de 3 reais, foi a maior mentira do ano ou do século, afinal é de mentiras que vive o governo dos EUA. Quem acredita nessa história de pegar o corpo e jogar no mar, assim do nada? ainda mais do suposto “terrorista número um”! que história é essa de pescar o peixe e jogar no mar de novo?





Fonte: http://actualidad.rt.com./actualidad/internacional/issue_36973.html