quarta-feira, 26 de outubro de 2011

A África está profundamente indignada pela brutal morte de Kadafi e seus companheiros


Os meios internacionais tratam cuidadosamente de ocultar a imensa indignação que recorre em todos os povos africanos do norte ao sul do continente depois de sair publicamente do assassinato atroz de um dos principais líderes africanos de todos os tempos, Muammar Kadafi.

O dirigente do ANC sul-africano, partido anti-racista que governa o país depois da queda do ''apartheid'' Jackson Mthembu denuncia a horrível execução de Kadafi e exige o cessar imediato dos bombardeios imperialistas sobre a Líbia. A liga dos jovens do mesmo partido (ANC) saúda a memória de Kadafi ao que considerar mártir antiimperialista e modelo de luta para a liberdade econômica da África.

O diário argelino Le Courrier d'Alger constata a indignação geral no mundo árabe-muçulmano frente a esse magnicídio. A dirigente do Partido dos Trabalhadores da Argélia Louise Hanoune denunciou esse linchamento próprio de Faroeste norte-americano. No portal costa-marfinense Abidjan En Direct foi publicado um artigo com o título ''Vae Victis (malheur aux vaincus ou anée horrible) assinado por Ahoansu Seviye que recolhe claramente o estado de ânimo da grande parte das massas e das elites africanas depois do martírio do Líder:'' Não há alternativa: a via da radicalidade na definição das relações futuras da África com Ocidente é uma evidência que só oferece a aparência do sentido comum. A ação dos bandidos ocidentais agrupados baixo as bandeiras da ONU e da OTAN na África é uma lembrança sem equívocos da natureza das atuais relações: não são mais que laços de subordinação e dominação reforçados pelo uso da violência mais cega e mais bárbara ... O africano consciente e respeitoso de seus direitos não pode permitir-se ter nenhuma ilusão: Ocidente é seu inimigo irredutível. Depois desta constatação deve aceitar a relação de enfrentamento e de guerra permanente que existe entre ele e seu adversário multissecular...''.

As massas desde a Tunísia até o Zimbabwe, desde Burkina Faso até Madagascar sentem hoje um ódio profundo ao imperialismo europeu e norte-americano.

O povo do Níger está profundamente frustrado pelo assassinato de Kadafi, relata a agência chinesa Xinhua


A agência chinesa Xinhua relata que a população de Niamey, capital da República do Níger, está profundamente frustrada pelo assassinato brutal do Líder Kadafi realizado pela OTAN e executado em sua fase final pelas suas marionetes chamadas ''rebeldes''. Um alto quadro da administração Idrissa Garba expressa sua desolação.

O senhor Chaibou lamenta o assassinato de milhares de inocentes que foram massacrados pelos ocidentais cujo único objetivo é apropriar-se das riquezas líbias, afirma. Opinou que vão lançar-se e reconstruir as infraestruturas que eles mesmos destruiram. O senhor M.Mansour destaca que Kadafi foi morto combatendo como havia prometido. Disse que para manchar sua dignidade e negar tudo o que foi feito de bom deixou alguns de seus filhos, seguramente sob efeito de droga, maltratar o seu corpo na rua.

Os nigerenses lembram a enorme generosidade do Líder líbio com seu país que iniciou-se em numerosos projetos de cooperação, a instalação de empresas líbias, a construção da grande mesquita, um hospital, cultivo de trigos e outros projetos em prol dos benefícios para o povo mais necessitado.

Fonte:

http://french.news.cn/afrique/2011-10/21/c_131205274.htm

2 comentários:

  1. estamos chocados e enojados...é uma vergonha...a Otan- nato é apenas uma aliança imperialista...os soviéticos tinham razão..

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  2. Indescritivelmente injuriado e com um ódio maior que o Universo, é tudo o que consigo dizer, no momento.

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