quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

As democracias ocidentais assassinaram um cientista nuclear iraniano


As chamadas “democracias” capitalistas são realmente capazes de tudo, e elas demostraram do que podem fazer para conseguir seus fins, exceto escutar os seus cidadãos (que não concordam com os objetivos dos grandes magnatas econômicos). Também, nesses países continua a prostituição do mercado usado pelo sistema para despistar como é o caos entre significantes e significados e evitar que se evidencie que por trás das etiquetas de “liberdade”, “democracia”, “humanitarismo”, etc... se esconde o fascismo de sempre.

Assim, que um povo soberano desenvolva sua capacidade militar ou econômica supõe uma grave ameaça para a hegemonia das multinacionais ocidentais, pelo qual essas “democracias” são capazes de novo de qualquer ato para evitar-los, inclusive organizar sangrentos atentados terroristas contra científicos ou professores universitários que participam dos programas de desenvolvimento destes povos.

O plano é fácil. Inventam um grupo de “rebeldes”, disfarçados mais ou menos seguindo os tópicos de “árabe malíssimo e assassino” ou, inclusive de “árabes fartos da ditadura”, e neste caso, “bons”, e se dedicam a matar gente e com isso, criar instabilidade e caos que beneficia qualquer manipulação favorável aos seus interesses contra esses povos que, insolentes, ousam tentar um desenvolvimento próprio e independente do controle de Washington e seus aliados (nesses casos, não importa realmente se são ou não realmente “árabes”).

Claro que o papel dos meios de manipulação é essencial nessa estratégia, para evitar que os cidadãos se enfrentem na contradição dos quais países ditos “democráticos e livres” com “sangrentos atentados terroristas”, igual como fizeram durante as “intervenções humanitárias” na Líbia, Iraque, Afeganistão ou na Costa do Marfim (ou tantas outras vítimas do fascismo disfarçado na pele de democracia), com outros conceitos deselegantes como o de “genocídio” ou “crimes contra a humanidade”.

Contudo, os meios fazem seu trabalho profissionalmente e, apoiando-se nele cada vez mais profunda a imposição dos cidadãos em geral, seguirá dizendo, nesse caso do Irã, que estes são os “perigosos para a humanidade”, enquanto os “heróis do ocidente” serão, como sempre, seus “salvadores” (sem contar, claro, os milhares e milhares de inocentes que foram mortos por suas bombas, atentados, golpes de estado ou todo tipo de crimes cometidos para manter a hegemonia dos mercados, ou seja, dos magnatas mafiosos que os controlam).

Menos mal que AINDA existem meios de comunicação como o Russia Today e a Telesur:





E é claro que tem mão suja dos EUA na história, aproveitaram que o presidente do Irã não está no país, (buscando apoio de outros presidentes anti-imperialistas latino-americanos). E juntos com o estado sionista de Israel, covardes (como sempre...) fizeram esse atentado, isso só prova quem realmente são os terroristas nessa história. Sendo que eles estão cientes que seu espião da CIA foi capturado e foi condenado a pena de morte no Irã. Não sou a favor da pena de morte, mas existe uma clara situação de guerra. Gente como Amir Mirza Hekmati (foto), cidadão estadunidense e agente provado da CIA (ele mesmo o reconheceu), são autores intelectuais de atentados criminais como o que ocorreu hoje no Irã. Seu desaparecimento se supõe que uma criança iraniana, afegã ou de qualquer lugar do mundo, tenham mais probabilidades de sobrevivência.



Fontes:

http://cuestionatelotodo.blogspot.com/2012/01/las-democracias-occidentales-asesinan.html

http://multimedia.telesurtv.net/11/1/2012/65156/cientifico-nuclear-irani-muere-en-un-atentado/

http://actualidad.rt.com/actualidad/internacional/issue_17319.html

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