terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Rússia e China salvam o povo sírio de um possível novo genocídio




O veto da Rússia e China no Conselho de Segurança da ONU evitaram que o povo sírio ficassem na ponta do precipício, ameaçado por um novo genocídio, como foi na Líbia, realizado pelos Estados Unidos, a OTAN e seus aliados.

Ainda que a resolução não adota a possibilidade de ataques militares, tão pouco o façam como no caso líbio, contudo as potências “humanitárias” não duvidaram em assassinar milhares de líbios e de enviar tropas por terra para acabar com a democracia da Líbia, instaurar um governo fantoche, e começar a explorar os seus recursos naturais, coisa que a mídia não falou e quem tem um mínimo de bom senso sabe que esta foi a causa para tal “intervenção democrática”.

Naquela ocasião, a covardia ou a excessiva inocência da Rússia e China provocaram massacres contra o povo líbio, mas parece que, felizmente, aprenderam a lição, e com o veto no sábado (04/02), salvaram a Síria da exploração das multinacionais ocidentais e evitaram, de momento, uma nova intervenção militar, tão esperada pelas ditaduras árabes e seus sócios “democráticos” da União Européia, Estados Unidos e Israel.

Não obstante, Rússia e China tem que continuar alertas, pois os psicopatas que dirigem as potências imperialistas não vão abandonar tão facilmente a sua presa, e, como em tantas ocasiões, infelizmente farão todo o possível e o impossível para acabar com a resistência síria, invadir o país e acabar com a sua soberania.

Queriam fazer da Síria o mesmo com a Líbia e?


O cão late, EUA: Rússia e China “lamentarão” o seu veto a resolução sobre a Síria 


Rússia e China poderão “chegar a lamentar” o seu veto a resolução do Conselho de Segurança da ONU sobre a Síria, declarou a embaixadora dos EUA. ante o organismo, Susan Rice, em uma entrevista televisiva

Rice apoiou a opinião da secretária de Deparamento de Estado, Hillary Clinton, quem classificou a votação de “uma paródia” e afirmou que os EUA seguirá pressionando o presidente sírio Bashar al Assad para que se demita.

A sua vez, o ministro de Exteriores russo, Sergey Lavrov, classificou como “indecente e quase histérica” a reação de alguns países do Ocidente ao veto russo da resolução sobre a Síria.

Enquanto, a Casa Branca anunciou o fechamento de sua embaixada em Damasco. Segundo fontes oficiais, 17 empregados da embaixada estadunidense, incluindo o embaixador Robert Ford abandonaram o país.

Esta decisão se deve a razões de segurança, informou o Departamento de Estado, já que “a capacidade governamental para controlar os diferentes focos de violência no país foram superadas”.

Contudo, o fechamento da embaixada não significa o cessar das relações diplomáticas entre ambas nações, acrescentaram fontes oficiais.

Porém há informações de que será a embaixada da Polônia a quem irá atender os cidadãos estadunidenses enquanto a embaixada na Síria permaneça fechada.


Ô dó, as crianças estão chorando... precisam dar umas palmadinhas para que acalmem. Os sionistas e seus aliados estão incomodados com a Rússia e a China mais ainda depois do veto e isso prova que o Ocidente já não tem o poder absoluto, poder esse que mataram milhares de inocentes no Iraque, Afeganistão e recentemente na Líbia.

É claro esse veto não saiu barato, um suposto grupo da oposição síria, que já foi até desmascarado que a maioria de seus rebeldes são mercenários do Qatar e da Líbia financiados pela CIA atacaram a embaixada russa em Trípoli.



Por fim Rússia e China dão um importante passo à frente que já se esperava deles. Com isto mandam uma clara mensagem ao governo dos EUA, que Síria e o Irã são as linhas vermelhas que não podem ultrapassar. O capitalismo está em um ponto crítico. Atacam e desembocam em uma guerra mundial ou dão um passo atrás e se dão conta que o Capitalismo está morto. O governo americano está vivendo numa encruzilhada, os povos da Europa estão começando a dar conta do que está ocorrendo e começam a lotar as ruas para dizer NÃO A GUERRA.



Fonte:

http://actualidad.rt.com/actualidad/internacional/issue_30592.html

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